Perfil dos Portadores de GIST Operados no Estado do Rio de Janeiro: Estudo Multicêntrico SBCO

Objetivo: o presente estudo tem como objetivo conhecer o perfil dos portadores de tumores estromais gastrointestinais (GISTs) tratados pelos cirurgiões no Estado do Rio de Janeiro. Método: estudo multicêntrico, retrospectivo, implementado pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO), ten...

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Detalles Bibliográficos
Autores principales: Marcus Valadão, Eduardo Linhares, Mauro Monteiro, Daniel de S. Fernandes, Edison Iglesias Vidal, Carlos Fernando Saraiva, José Adalberto, Pedro Basílio, José Humberto Correa, Luiz Antônio Negrão, Jurandir de Almeida Dias
Formato: article
Lenguaje:EN
PT
Publicado: Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA) 2009
Materias:
Acceso en línea:https://doaj.org/article/a335ec9b7250492795ee7fd740adf76d
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Descripción
Sumario:Objetivo: o presente estudo tem como objetivo conhecer o perfil dos portadores de tumores estromais gastrointestinais (GISTs) tratados pelos cirurgiões no Estado do Rio de Janeiro. Método: estudo multicêntrico, retrospectivo, implementado pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO), tendo início em dezembro de 2006 e término em dezembro de 2007. Foram incluídos 47 casos de GIST tratados cirurgicamente. Resultados: houve predominância do sexo feminino (29 mulheres e 18 homens) e a idade variou de 10 a 81 anos, com mediana de idade de 62 anos. O estômago foi o sítio mais frequente de localização do tumor (44 casos), seguido do intestino delgado (2 casos) e do reto (1 caso). Os sintomas mais comuns foram dor abdominal (48,9% dos casos), massa palpável (46,8%) e sangramento digestivo (27,6%). O tamanho tumoral variou de 0,8 cm a 28 cm, com mediana de 12 cm. A gastrectomia segmentar foi o procedimento cirúrgico mais empregado (21 casos). A incidência de metástase linfonodal foi de 4,2%. A taxa de recidiva foi de 40,4% (todos os casos classificados como GIST de alto risco). Conclusão: a presente casuística revela que o perfil dos portadores de GIST tratados por cirurgiões do Estado do Rio de Janeiro difere em alguns pontos dos relatos da literatura estrangeira, havendo necessidade de estudos nacionais com maior amostragem para confirmação dos dados.