GIST Gástrico - Experiência do INCA
Introdução: Tumor estromal gastrointestinal (GIST) é uma doença relativamente rara e a cirurgia se constitui no tratamento principal deste tumor. Existem apenas poucos centros com experiência no tratamento desta neoplasia. O objetivo do trabalho é analisar os resultados do tratamento cirúrgico dos...
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Publicado: |
Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA)
2004
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oai:doaj.org-article:a57275598518488abc6173598324b5312021-11-29T20:33:16ZGIST Gástrico - Experiência do INCA10.32635/2176-9745.RBC.2004v50n2.20450034-71162176-9745https://doaj.org/article/a57275598518488abc6173598324b5312004-06-01T00:00:00Zhttps://rbc.inca.gov.br/revista/index.php/revista/article/view/2045https://doaj.org/toc/0034-7116https://doaj.org/toc/2176-9745 Introdução: Tumor estromal gastrointestinal (GIST) é uma doença relativamente rara e a cirurgia se constitui no tratamento principal deste tumor. Existem apenas poucos centros com experiência no tratamento desta neoplasia. O objetivo do trabalho é analisar os resultados do tratamento cirúrgico dos pacientes portadores de GIST gástrico operados em uma mesma instituição. Métodos: Estudo retrospectivo baseado na análise de 20 pacientes com diagnóstico confirmado de GIST gástrico operados no Instituto Nacional do Câncer (INCA- Rio de Janeiro) entre 1986 e 2000. Todos os dados foram revisados, enfocando-se as características histopatológicas (localização, número de mitoses e tamanho do tumor), as características dos pacientes (idade, sexo e apresentação clínica) e os resultados cirúrgicos (tipos de cirurgia, morbidade, mortalidade e sobrevida de acordo com a classificação proposta por Shiu). Resultados: Onze pacientes eram do sexo masculino e 9 do sexo feminino. A mediana de idade foi de 57 anos. O tamanho médio do tumor foi de 14,7 cm. Setenta por cento dos pacientes tinham tumor de alto grau e 65% dos tumores se localizavam na porção proximal do estômago. Gastrectomia subtotal foi realizada em 50% dos casos, gastrectomia total em 35% e gastrectomia atípica em 10%. Ressecção gástrica isolada foi realizada em seis casos (grupo 1), ressecção de dois órgãos foi feita em cinco casos (grupo 2) e ressecção de mais de dois órgãos em oito casos (grupo 3). A morbidade operatória global foi de 35%. O grupo 1 não teve morbidade, o grupo 2 teve morbidade de 20% e o grupo 3, de 70%. A mortalidade operatória foi de 10% (2 pacientes). Dez por cento dos pacientes foram classificados como estádio 0, 25% como estádio I e 65%, estádio II de acordo com a classificação de Shiu. A sobrevida em 5 anos para o estádio 0 foi de 100% enquanto que o estádio II apresentou sobrevida nula em 5 anos. Conclusão: A alta morbi-mortalidade desta casuística é devido à presença de doença avançada ao diagnóstico, havendo necessidade de ressecções multiorgânicas a fim de se obter cirurgia R0. A cirurgia é o tratamento principal, porém isolada é insuficiente para se atingir sobrevida longa em doença avançada. Marcus ValadãoEduardo LinharesLeonaldson CastroCarlos Eduardo PintoRodrigo LugãoCláudio QuadrosIvanir MartinsInstituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA)articleTumor Estromal GastrointestinalGIST GástricoNeoplasias GástricasGastrectomiaMortalidadeMorbidadeNeoplasms. Tumors. Oncology. Including cancer and carcinogensRC254-282ENPTRevista Brasileira de Cancerologia, Vol 50, Iss 2 (2004) |
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Introdução: Tumor estromal gastrointestinal (GIST) é uma doença relativamente rara e a cirurgia se constitui no tratamento principal deste tumor. Existem apenas poucos centros com experiência no tratamento desta neoplasia. O objetivo do trabalho é analisar os resultados do tratamento cirúrgico dos pacientes portadores de GIST gástrico operados em uma mesma instituição. Métodos: Estudo retrospectivo baseado na análise de 20 pacientes com diagnóstico confirmado de GIST gástrico operados no Instituto Nacional do Câncer (INCA- Rio de Janeiro) entre 1986 e 2000. Todos os dados foram revisados, enfocando-se as características histopatológicas (localização, número de mitoses e tamanho do tumor), as características dos pacientes (idade, sexo e apresentação clínica) e os resultados cirúrgicos (tipos de cirurgia, morbidade, mortalidade e sobrevida de acordo com a classificação proposta por Shiu). Resultados: Onze pacientes eram do sexo masculino e 9 do sexo feminino. A mediana de idade foi de 57 anos. O tamanho médio do tumor foi de 14,7 cm. Setenta por cento dos pacientes tinham tumor de alto grau e 65% dos tumores se localizavam na porção proximal do estômago. Gastrectomia subtotal foi realizada em 50% dos casos, gastrectomia total em 35% e gastrectomia atípica em 10%. Ressecção gástrica isolada foi realizada em seis casos (grupo 1), ressecção de dois órgãos foi feita em cinco casos (grupo 2) e ressecção de mais de dois órgãos em oito casos (grupo 3). A morbidade operatória global foi de 35%. O grupo 1 não teve morbidade, o grupo 2 teve morbidade de 20% e o grupo 3, de 70%. A mortalidade operatória foi de 10% (2 pacientes). Dez por cento dos pacientes foram classificados como estádio 0, 25% como estádio I e 65%, estádio II de acordo com a classificação de Shiu. A sobrevida em 5 anos para o estádio 0 foi de 100% enquanto que o estádio II apresentou sobrevida nula em 5 anos. Conclusão: A alta morbi-mortalidade desta casuística é devido à presença de doença avançada ao diagnóstico, havendo necessidade de ressecções multiorgânicas a fim de se obter cirurgia R0. A cirurgia é o tratamento principal, porém isolada é insuficiente para se atingir sobrevida longa em doença avançada.
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