Ganhos em independência funcional como promotor da qualidade de vida

Introdução: A intervenção do enfermeiro de reabilitação é um aspeto determinante na melhoria da independência funcional e da qualidade de vida dos doentes. Partindo desta premissa, foi criado o Projeto “Habilitar”, que visa de uma forma sistematizada, promover o ensino, instrução e treino aos doent...

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Detalles Bibliográficos
Autores principales: Paula Cristina Saraiva, Sérgio Manuel Anunciação, Carlos Manuel Pontinha, Isabel Maria Neves, Ana Rita Batista, Gina Isabel Monteiro
Formato: article
Lenguaje:EN
PT
Publicado: Instituto Politécnico de Viseu 2020
Materias:
Acceso en línea:https://doaj.org/article/a593bbd2d89c4a7e80b72c8e243bd3fd
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Sumario:Introdução: A intervenção do enfermeiro de reabilitação é um aspeto determinante na melhoria da independência funcional e da qualidade de vida dos doentes. Partindo desta premissa, foi criado o Projeto “Habilitar”, que visa de uma forma sistematizada, promover o ensino, instrução e treino aos doentes submetidos a Artroplastia Total da Anca (ATA) e Artroplastia Total do Joelho (ATJ), com a finalidade de dar um contributo efetivo na recuperação funcional do doente do foro ortopédico.  Objetivo: Analisar os ganhos de independência funcional nos doentes submetidos a programa de reabilitação motora pós cirurgia.  Métodos: Trata-se de um estudo descritivo, retrospetivo de natureza quantitativa. Foram incluídos os doentes submetidos a ATA e ATJ programadas, entre 1 de junho de 2017 e 30 de março de 2019. O instrumento de colheita de dados utilizado foi o Índice de Barthel, que foi aplicado em três momentos.  Resultados: Foram abrangidos pelo projeto 144 doentes, tendo-se verificado uma recuperação da independência funcional, traduzida pela evolução do score do Índice de Barthel (pré-internamento: 97.5; 2º dia de Pós-operatório: 61.8; dia da alta: 89.8; 1º mês após a cirurgia: 96.8; 3º mês após a cirurgia: 98.9).  Conclusões: A implementação deste projeto tem permitido capacitar o doente, o mais precocemente possível, maximizando o seu potencial funcional e de independência, de modo a facilitar a sua reintegração na sociedade, com contributos inequívocos para a melhoria da qualidade de vida.