Impasses e Invenções no Reingresso Escolar de Crianças e Adolescentes em Tratamento Onco-Hematológico: uma Intervenção Interdisciplinar e Intersetorial

Introdução: O presente trabalho problematiza o relato de duas adolescentes acompanhadas em um hospital de referência para o tratamento oncológico infantojuvenil, por uma equipe de  pesquisa voltada à reinserção escolar, composta por professoras, psicólogas, terapeuta ocupacional, enfermeira e assis...

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Detalles Bibliográficos
Autores principales: Ana Beatriz Rocha Bernat, Izabel Christina Machado de Oliveira, Mariana Pereira Simonato, Rosane Martins dos Santos, Roberta Corrêa Lanzetta, Luciana da Silva Alcântara, Tatilla Rangel Lobo Braga
Formato: article
Lenguaje:EN
PT
Publicado: Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA) 2018
Materias:
Acceso en línea:https://doaj.org/article/a5bcf27b56664704a659dbbd84910c77
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Sumario:Introdução: O presente trabalho problematiza o relato de duas adolescentes acompanhadas em um hospital de referência para o tratamento oncológico infantojuvenil, por uma equipe de  pesquisa voltada à reinserção escolar, composta por professoras, psicólogas, terapeuta ocupacional, enfermeira e assistente social. O grupo de pesquisa, atuante desde o ano de 2013, vem promovendo a mediação interdisciplinar e intersetorial entre as áreas de saúde e educação, e, por intermédio dos relatos, procura contextualizar a importância da preservação do lugar do desejo de duas pacientes de prosseguir com os estudos durante o tratamento oncológico. Relato dos casos: MP pôde imortalizar seu voto e a si mesma e dar origem a uma escola inaugurada com seu nome em seu município de residência. M, por sua vez, pôde tornar a escola um lugar menos inóspito e mais acolhedor para ela, a partir do recurso ao  dispositivo de visitação escolar. Conclusão: Como discussão, aponta-se a relevância da atuação interdisciplinar para a construção dos laços para além do hospital, bem como a necessária articulação intersetorial, fundamental para o êxito da reinserção escolar efetiva. Ressalta-se que a equipe de pesquisa pôde acolher as adolescentes, cada qual com seus impasses, e, a partir da sustentação de um laço de referência, viabilizar uma real possibilidade de criar pontes com a vida, além dos muros do hospital.