Biologia e Patogênese dos Linfomas não Hodgkin de Origem B na Infância: uma Revisão

Os linfomas não Hodgkin de origem B na infância são neoplasias de alto grau de malignidade, predominando os linfomas do tipo Burkitt e não Burkitt. O linfoma de Burkitt apresenta dois subtipos, o endêmico e o esporádico, ambos caracterizados por translocações cromossômicas envolvendo o proto-oncoge...

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Autor principal: Claudete Esteves Klumb
Formato: article
Lenguaje:EN
PT
Publicado: Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA) 2001
Materias:
Acceso en línea:https://doaj.org/article/a6c0a66bb03e4890904a773e66a3419e
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Sumario:Os linfomas não Hodgkin de origem B na infância são neoplasias de alto grau de malignidade, predominando os linfomas do tipo Burkitt e não Burkitt. O linfoma de Burkitt apresenta dois subtipos, o endêmico e o esporádico, ambos caracterizados por translocações cromossômicas envolvendo o proto-oncogene c-myc que resultam na perda de regulação desse gene. Embora a função normal do c-myc permaneça enigmática, recentes dados indicam que esse gene desempenha um papel importante em diversos aspectos da biologia celular, incluindo proliferação, diferenciação, metabolismo e apoptose. Nesta revisão são abordados os aspectos epidemiológicos, clínicos e moleculares dos linfomas B da infância e o papel da ativação do gene c-myc associado a mutações dos genes p53 e Rb na patogênese dos linfomas de Burkitt. O papel da infecção pelo vírus Epstein-Barr (EBV), sua relevância na indução da carcinogenese e interação das proteínas virais com proteínas dos genes supressores de tumor é também discutido.