EPISTEMOLOGIA DA ARTE: O FRUIDOR E O OBJETO DE ARTE
Por meio deste artigo, trazemos uma perspectiva da relação sujeito/objeto, fruidor/objeto-de-arte[1] refletida no prisma das implicações presentes no processo de construção de significado da leitura imagética. As considerações apontadas são tecidas a partir do objeto-de-arte, traduzidas por meio da...
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Formato: | article |
Lenguaje: | PT |
Publicado: |
Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC)
2016
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Materias: | |
Acceso en línea: | https://doaj.org/article/a79f1b3f1016442aa77da8852e146e9c |
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Sumario: | Por meio deste artigo, trazemos uma perspectiva da relação sujeito/objeto, fruidor/objeto-de-arte[1] refletida no prisma das implicações presentes no processo de construção de significado da leitura imagética. As considerações apontadas são tecidas a partir do objeto-de-arte, traduzidas por meio da multiplicidade de leituras possíveis, que fornece subsídios à presença da subjetividade como volição de caminhos de significação que possam ser objetivados. Para explicitar esta relação, o primeiro aspecto a ser exposto diz respeito ao caráter expressivo da necessidade da razão quanto ao processo que faz emergir significado, considerando extremos conceituais e os conteúdos de verdades das múltiplas facetas do objeto de arte, fundindo-se ao conteúdo crítico deontológico. O segundo ponto, parte da tese sobre a qual a arte se delineia mediante espaço conceitual da subjetividade, que se inicia a partir do sujeito e se determina no objeto. Neste contexto, os objetos de arte apontam para a subjetividade do artista e do fruidor, por meio de um processo imbricado de criação, em que seu contraponto se apoia sobre a objetividade da realidade material do objeto. Trazemos também para este contexto a autonomia presente na construção de significação conceitual enquanto substrato de verdades possíveis.
[1] Usamos o termo em sentido composto, por não possuir status de um objeto qualquer, porém, traz consigo uma identidade; em termos benjaminianos, uma aura. Este termo encontra-se descrito no artigo de Walter Benjamin, publicado em 1955: A obra de arte na era de sua reprodutibilidade técnica.
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