EPISTEMOLOGIA DA ARTE: O FRUIDOR E O OBJETO DE ARTE

Por meio deste artigo, trazemos uma perspectiva da relação sujeito/objeto, fruidor/objeto-de-arte[1] refletida no prisma das implicações presentes no processo de construção de significado da leitura imagética. As considerações apontadas são tecidas a partir do objeto-de-arte, traduzidas por meio da...

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Autor principal: Tiziana Cocchieri
Formato: article
Lenguaje:PT
Publicado: Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC) 2016
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Acceso en línea:https://doaj.org/article/a79f1b3f1016442aa77da8852e146e9c
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spelling oai:doaj.org-article:a79f1b3f1016442aa77da8852e146e9c2021-11-05T14:58:23ZEPISTEMOLOGIA DA ARTE: O FRUIDOR E O OBJETO DE ARTE1984-95322175-2346https://doaj.org/article/a79f1b3f1016442aa77da8852e146e9c2016-04-01T00:00:00Zhttps://periodicos.udesc.br/index.php/palindromo/article/view/7308https://doaj.org/toc/1984-9532https://doaj.org/toc/2175-2346 Por meio deste artigo, trazemos uma perspectiva da relação sujeito/objeto, fruidor/objeto-de-arte[1] refletida no prisma das implicações presentes no processo de construção de significado da leitura imagética. As considerações apontadas são tecidas a partir do objeto-de-arte, traduzidas por meio da multiplicidade de leituras possíveis, que fornece subsídios à presença da subjetividade como volição de caminhos de significação que possam ser objetivados. Para explicitar esta relação, o primeiro aspecto a ser exposto diz respeito ao caráter expressivo da necessidade da razão quanto ao processo que faz emergir significado, considerando extremos conceituais e os conteúdos de verdades das múltiplas facetas do objeto de arte, fundindo-se ao conteúdo crítico deontológico. O segundo ponto, parte da tese sobre a qual a arte se delineia mediante espaço conceitual da subjetividade, que se inicia a partir do sujeito e se determina no objeto. Neste contexto, os objetos de arte apontam para a subjetividade do artista e do fruidor, por meio de um processo imbricado de criação, em que seu contraponto se apoia sobre a objetividade da realidade material do objeto. Trazemos também para este contexto a autonomia presente na construção de significação conceitual enquanto substrato de verdades possíveis. [1] Usamos o termo em sentido composto, por não possuir status de um objeto qualquer, porém, traz consigo uma identidade; em termos benjaminianos, uma aura. Este termo encontra-se descrito no artigo de Walter Benjamin, publicado em 1955: A obra de arte na era de sua reprodutibilidade técnica.  Tiziana CocchieriUniversidade do Estado de Santa Catarina (UDESC)articleArts in generalNX1-820Visual artsN1-9211PTPalíndromo, Vol 8, Iss 15 (2016)
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EPISTEMOLOGIA DA ARTE: O FRUIDOR E O OBJETO DE ARTE
description Por meio deste artigo, trazemos uma perspectiva da relação sujeito/objeto, fruidor/objeto-de-arte[1] refletida no prisma das implicações presentes no processo de construção de significado da leitura imagética. As considerações apontadas são tecidas a partir do objeto-de-arte, traduzidas por meio da multiplicidade de leituras possíveis, que fornece subsídios à presença da subjetividade como volição de caminhos de significação que possam ser objetivados. Para explicitar esta relação, o primeiro aspecto a ser exposto diz respeito ao caráter expressivo da necessidade da razão quanto ao processo que faz emergir significado, considerando extremos conceituais e os conteúdos de verdades das múltiplas facetas do objeto de arte, fundindo-se ao conteúdo crítico deontológico. O segundo ponto, parte da tese sobre a qual a arte se delineia mediante espaço conceitual da subjetividade, que se inicia a partir do sujeito e se determina no objeto. Neste contexto, os objetos de arte apontam para a subjetividade do artista e do fruidor, por meio de um processo imbricado de criação, em que seu contraponto se apoia sobre a objetividade da realidade material do objeto. Trazemos também para este contexto a autonomia presente na construção de significação conceitual enquanto substrato de verdades possíveis. [1] Usamos o termo em sentido composto, por não possuir status de um objeto qualquer, porém, traz consigo uma identidade; em termos benjaminianos, uma aura. Este termo encontra-se descrito no artigo de Walter Benjamin, publicado em 1955: A obra de arte na era de sua reprodutibilidade técnica. 
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