Lesões cervicais não cariosas e sua relação com pH salivar e fatores oclusais

Introdução: O aumento da expectativa de vida e permanência dos dentes promoveram um aumento na incidência e prevalência de lesões cervicais não cariosas (LCNCs). As LCNCs são caracterizadas pela perda de estrutura dentária na região cervical do dente (junção amelocementária), sem envolvimento bacte...

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Detalles Bibliográficos
Autores principales: Geovana Gomes e Santos, Bruna Nogueira de Paula, Antônio Márcio Lima Ferraz Júnior, Mariele Ferraz de Oliveira, Cleide Gisele Ribeiro
Formato: article
Lenguaje:EN
PT
Publicado: Universidade Federal de Juiz de Fora 2021
Materias:
Acceso en línea:https://doaj.org/article/a7d593d3a3dc4cd19b09642ab9293e4f
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Sumario:Introdução: O aumento da expectativa de vida e permanência dos dentes promoveram um aumento na incidência e prevalência de lesões cervicais não cariosas (LCNCs). As LCNCs são caracterizadas pela perda de estrutura dentária na região cervical do dente (junção amelocementária), sem envolvimento bacteriano. Objetivo: Verificar em pacientes portadores de LCNC, atendidos numa instituição de ensino de Juiz de Fora, Minas Gerais, o valor do pH salivar e fatores oclusais, verificando a associação e correlação entre LCNC, pH salivar e os fatores oclusais. Materiais e Métodos: Foi realizada anamnese detalhada e avaliação clínica quanto a localização, gravidade e sensibilidade das LCNCs, verificação do desgaste dentário oclusal, guias de desoclusão, avaliação da dimensão vertical de oclusão, relação de Angle, curva de Spee, mordida cruzada e hábitos parafuncionais, além da aferição do pH salivar utilizando um medidor de pH digital. Resultados: Foram avaliados 15 pacientes (média de idade, 58 anos ± 10,07), totalizando 122 dentes, sendo que os dentes mais afetados foram os pré-molares. Não foi encontrada correlação estatisticamente significativa entre a quantidade de dentes afetados pela LCNC e o pH salivar (r= 0,357; p= 0,192) e a média do pH salivar foi de 6,84. Houve moderada correlação estatisticamente significativa (r= 0,593; p= 0,020) entre o número de dentes com LCNC e a mordida cruzada posterior, porém, é necessário a realização de mais estudos que comprovem essa correlação. Conclusão: De modo geral, não podemos considerar nenhuma variável com predominância para a formação da LCNC, concluindo que não haverá apenas um fator gerador do desgaste cervical, mas diversos fatores que, de acordo com os hábitos dos pacientes, serão fatores principais e secundários, que correlacionados com o fator tempo, poderão predispor uma LCNC.