Interceptação Telefônica e Linguagem
O presente trabalho discorre sobre os aspectos linguísticos inerentes ao conteúdo das interceptações telefônicas. Neste prisma, tendo em vista os estudos sobre a linguagem, aborda-se o assunto pela dimensão pragmática, considerando a sua aplicação empírica. Em que pese as dificuldades de sistematiza...
Guardado en:
Autor principal: | |
---|---|
Formato: | article |
Lenguaje: | EN ES FR IT PT |
Publicado: |
Academia Nacional de Polícia
2013
|
Materias: | |
Acceso en línea: | https://doaj.org/article/a7f0e2bf92304d26a91dbdf2ae36db73 |
Etiquetas: |
Agregar Etiqueta
Sin Etiquetas, Sea el primero en etiquetar este registro!
|
id |
oai:doaj.org-article:a7f0e2bf92304d26a91dbdf2ae36db73 |
---|---|
record_format |
dspace |
spelling |
oai:doaj.org-article:a7f0e2bf92304d26a91dbdf2ae36db732021-12-02T19:23:15ZInterceptação Telefônica e Linguagem2178-00132318-691710.31412/rbcp.v3i1.39https://doaj.org/article/a7f0e2bf92304d26a91dbdf2ae36db732013-07-01T00:00:00Zhttps://periodicos.pf.gov.br/index.php/RBCP/article/view/39https://doaj.org/toc/2178-0013https://doaj.org/toc/2318-6917O presente trabalho discorre sobre os aspectos linguísticos inerentes ao conteúdo das interceptações telefônicas. Neste prisma, tendo em vista os estudos sobre a linguagem, aborda-se o assunto pela dimensão pragmática, considerando a sua aplicação empírica. Em que pese as dificuldades de sistematização de uma abordagem<br />teórica sobre o uso da linguagem, as teorias dos atos de fala e dos atos de fala indiretos, elaboradas por John L. Austin e John Searle, respectivamente, oferecem soluções adequadas para explicar os fenômenos linguísticos relativos às conversas mantidas entre possíveis autores de crime, interceptadas no bojo da investigação criminal. As teorias mencionadas fornecem instrumental teórico aos investigadores para que possam interpretar, apropriadamente, quais os significados das palavras<br />captadas nas conversas interceptadas conforme o seu uso. No caso, ao destacarem que o “dizer algo” é, ao mesmo tempo, “fazer algo”, revelam que a linguagem captada<br />pode ser melhor compreendida quando se analisam as forças ilocucionárias que regem os atos de fala da comunicação. Por fim, a teoria dos atos de fala indiretos fornece alguns elementos que possibilitam a compreensão de atos de fala que possuem mais de uma força ilocucionária, um explícito e outro implícito, facilitando o entendimento das conversas captadas, mesmo que estas se utilizem de expressões<br />codificadas, gírias ou mensagens cifradas, como corriqueiramente são utilizadas pelos autores de crimes.Daniel Fábio FantiniAcademia Nacional de PolíciaarticleSocial pathology. Social and public welfare. CriminologyHV1-9960ENESFRITPTRevista Brasileira de Ciências Policiais, Vol 3, Iss 1, Pp 11-25 (2013) |
institution |
DOAJ |
collection |
DOAJ |
language |
EN ES FR IT PT |
topic |
Social pathology. Social and public welfare. Criminology HV1-9960 |
spellingShingle |
Social pathology. Social and public welfare. Criminology HV1-9960 Daniel Fábio Fantini Interceptação Telefônica e Linguagem |
description |
O presente trabalho discorre sobre os aspectos linguísticos inerentes ao conteúdo das interceptações telefônicas. Neste prisma, tendo em vista os estudos sobre a linguagem, aborda-se o assunto pela dimensão pragmática, considerando a sua aplicação empírica. Em que pese as dificuldades de sistematização de uma abordagem<br />teórica sobre o uso da linguagem, as teorias dos atos de fala e dos atos de fala indiretos, elaboradas por John L. Austin e John Searle, respectivamente, oferecem soluções adequadas para explicar os fenômenos linguísticos relativos às conversas mantidas entre possíveis autores de crime, interceptadas no bojo da investigação criminal. As teorias mencionadas fornecem instrumental teórico aos investigadores para que possam interpretar, apropriadamente, quais os significados das palavras<br />captadas nas conversas interceptadas conforme o seu uso. No caso, ao destacarem que o “dizer algo” é, ao mesmo tempo, “fazer algo”, revelam que a linguagem captada<br />pode ser melhor compreendida quando se analisam as forças ilocucionárias que regem os atos de fala da comunicação. Por fim, a teoria dos atos de fala indiretos fornece alguns elementos que possibilitam a compreensão de atos de fala que possuem mais de uma força ilocucionária, um explícito e outro implícito, facilitando o entendimento das conversas captadas, mesmo que estas se utilizem de expressões<br />codificadas, gírias ou mensagens cifradas, como corriqueiramente são utilizadas pelos autores de crimes. |
format |
article |
author |
Daniel Fábio Fantini |
author_facet |
Daniel Fábio Fantini |
author_sort |
Daniel Fábio Fantini |
title |
Interceptação Telefônica e Linguagem |
title_short |
Interceptação Telefônica e Linguagem |
title_full |
Interceptação Telefônica e Linguagem |
title_fullStr |
Interceptação Telefônica e Linguagem |
title_full_unstemmed |
Interceptação Telefônica e Linguagem |
title_sort |
interceptação telefônica e linguagem |
publisher |
Academia Nacional de Polícia |
publishDate |
2013 |
url |
https://doaj.org/article/a7f0e2bf92304d26a91dbdf2ae36db73 |
work_keys_str_mv |
AT danielfabiofantini interceptacaotelefonicaelinguagem |
_version_ |
1718376634398015488 |