Competência em informação como forma de pedagogia decolonial e intercultural: construindo significados
A competência em informação diz respeito, em síntese, à aprendizagem contínua, sendo uma forma de autoconsciência, socialização autoguiada ou de autodenominação. É uma ferramenta que pode levar ao empoderamento, à autoexpressão e ao diálogo intercultural dos cidadãos. No entanto, dependendo da natu...
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| Auteurs principaux: | , , |
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| Format: | article |
| Langue: | EN ES PT |
| Publié: |
Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação Ibict/UFRJ
2021
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| Sujets: | |
| Accès en ligne: | https://doaj.org/article/a8d76956f1fc4fc5a994e631accea4c4 |
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| Résumé: | A competência em informação diz respeito, em síntese, à aprendizagem contínua, sendo uma forma de autoconsciência, socialização autoguiada ou de autodenominação. É uma ferramenta que pode levar ao empoderamento, à autoexpressão e ao diálogo intercultural dos cidadãos. No entanto, dependendo da natureza do terreno social, a competência em informação pode servir a propósitos distintos dos que se esperam em sua função social. Isso porque, ao considerar a informação como mecanismo de poder, podem-se constituir práticas opressivas ou libertadoras às minorias sociais, em especial às populações latino-americanas, considerando suas diversidades culturais, sociais e históricas. O objetivo geral do artigo, dito isto, é apresentar os pressupostos teóricos para a construção de uma competência em informação “subversiva” aos padrões hegemônicos colonizadores, respaldado pela pedagogia decolonial e pela interculturalidade, buscando, assim, responder a seguinte questão: quais pressupostos são necessários para a edificação de uma competência em informação “subversiva”? Metodologicamente, a pesquisa que resultou neste artigo é exploratória, qualitativa e bibliográfica, com cunho ensaístico. O principal resultado se pauta na ratificação do fazer a competência em informação como fazeres-outros, expandindo as formas de discutir, de ensinar e de assimilar as múltiplas formas possíveis dessa metacompetência. Conclui-se que é preciso assumir tal competência como metodologia(s) e ação(es) emergente(s) em contextos de marginalização, subalternização, luta, reexistência e resistência, contribuindo com práticas insurgentes de resistir, (re)existir e (re)viver, que possibilitam modos muito diversos de ser, existir, pensar, conhecer, sentir, ser e conviver – ou seja, como práxis fronteiriça que afronta a colonialidade do poder e as suas práticas pedagógicas
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