Reações adversas a anfotericina b em adultos - mineração de dados
O objetivo desse estudo foi avaliar a frequência de reações adversas a anfotericina B desoxicolato (d-AmB) em adultos em um Hospital Universitário, traçar o perfil de utilização do fármaco na instituição e avaliar os fatores relacionados ao desenvolvimento das reações com auxílio da mineração de dad...
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Sociedade Brasileira de Farmácia Hospitalar e Serviços de Saúde
2019
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oai:doaj.org-article:a8ef6737a840430f8e1abd47229adf3b2021-11-28T02:47:52ZReações adversas a anfotericina b em adultos - mineração de dados10.30968/rbfhss.2018.091.0062179-59242316-7750https://doaj.org/article/a8ef6737a840430f8e1abd47229adf3b2019-03-01T00:00:00Zhttps://www.rbfhss.org.br/sbrafh/article/view/313https://doaj.org/toc/2179-5924https://doaj.org/toc/2316-7750O objetivo desse estudo foi avaliar a frequência de reações adversas a anfotericina B desoxicolato (d-AmB) em adultos em um Hospital Universitário, traçar o perfil de utilização do fármaco na instituição e avaliar os fatores relacionados ao desenvolvimento das reações com auxílio da mineração de dados. Foi criado um banco de dados com as caracteristicas dos pacientes envolvidos, e informações sobre as reações adversas. Em seguida foi realizada mineração de dados com auxílio do software WEKA. Foram identificados 15 pacientes adultos que fizeram uso de d-AmB no período selecionado, sendo 60% homens. A média de idade foi 41,8 anos. Apenas 6 concluiram o tratamento com d-AmB, os demais tiveram que interromper devido a alguma intercorrência. Dentre as reações agudas, as mais frequentes foram vômito, náusea, flebite, hipertermia e cefaleia, relacionadas a infusão do fármaco. Quanto às reações subagudas, as mais frequentes foram elevação de ureia, elevação de creatinina e hipocalemia. Foram identificadas 30 regras após mineração dos dados: uso por maior tempo de d-AmB, mesmo com creatinina e ureia iniciais normais, apresentaram maior número de reações agudas; pacientes sem alteração de creatinina ao longo do tratamento com d-AmB, tiveram menos reações subagudas; maior o número de medicamentos nefrotóxicos utilizados, naqueles com creatinina aumentada, maior o número de reações subagudas apresentadas. Os resultados demonstram que existe uma relação entre o tempo de uso e o maior numero de reações adversas. Estes dados de segurança auxiliam o clínico na tomada de decisão. ALINE DOS SANTOS LOUÇÃODÉBORA JACOMINIJULIANA GERHARDT MORONIANDREIA CRISTINA CONEGERO SANCHESSociedade Brasileira de Farmácia Hospitalar e Serviços de SaúdearticleAnfotericina B, Adulto, Reação adversa, Mineração de dadosPublic aspects of medicineRA1-1270Pharmacy and materia medicaRS1-441Therapeutics. PharmacologyRM1-950ENPTRevista Brasileira de Farmácia Hospitalar e Serviços de Saúde, Vol 9, Iss 1 (2019) |
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O objetivo desse estudo foi avaliar a frequência de reações adversas a anfotericina B desoxicolato (d-AmB) em adultos em um Hospital Universitário, traçar o perfil de utilização do fármaco na instituição e avaliar os fatores relacionados ao desenvolvimento das reações com auxílio da mineração de dados. Foi criado um banco de dados com as caracteristicas dos pacientes envolvidos, e informações sobre as reações adversas. Em seguida foi realizada mineração de dados com auxílio do software WEKA. Foram identificados 15 pacientes adultos que fizeram uso de d-AmB no período selecionado, sendo 60% homens. A média de idade foi 41,8 anos. Apenas 6 concluiram o tratamento com d-AmB, os demais tiveram que interromper devido a alguma intercorrência. Dentre as reações agudas, as mais frequentes foram vômito, náusea, flebite, hipertermia e cefaleia, relacionadas a infusão do fármaco. Quanto às reações subagudas, as mais frequentes foram elevação de ureia, elevação de creatinina e hipocalemia. Foram identificadas 30 regras após mineração dos dados: uso por maior tempo de d-AmB, mesmo com creatinina e ureia iniciais normais, apresentaram maior número de reações agudas; pacientes sem alteração de creatinina ao longo do tratamento com d-AmB, tiveram menos reações subagudas; maior o número de medicamentos nefrotóxicos utilizados, naqueles com creatinina aumentada, maior o número de reações subagudas apresentadas. Os resultados demonstram que existe uma relação entre o tempo de uso e o maior numero de reações adversas. Estes dados de segurança auxiliam o clínico na tomada de decisão.
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