Perfil e manejo de interações medicamentosas potenciais teóricas em prescrições de UTI

Objetivos: O objetivo deste estudo foi avaliar a existência de interações medicamentosas potenciais teóricas em prescrições feitas na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital da rede pública de saúde (Hospital de Clínicas – UNICAMP), quantificá-las e classificá-las quanto ao seu grau de sev...

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Autores principales: PRISCILA GAVA MAZZOLA, ALINE TEOTONIO RODRIGUES, ALINE APARECIDA DA CRUZ, MÉCIA DE MARIALVA, SILVIA GRANJA, SIMONE CRISTINA MODA BATTAGLINI, ANTÔNIO LUIS EIRAS FALCÃO, PATRICIA MORIEL
Formato: article
Lenguaje:EN
PT
Publicado: Sociedade Brasileira de Farmácia Hospitalar e Serviços de Saúde 2019
Materias:
Acceso en línea:https://doaj.org/article/a9381842c6c14c45b23ac6fc2e6a70c6
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Sumario:Objetivos: O objetivo deste estudo foi avaliar a existência de interações medicamentosas potenciais teóricas em prescrições feitas na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital da rede pública de saúde (Hospital de Clínicas – UNICAMP), quantificá-las e classificá-las quanto ao seu grau de severidade, traçando com isso um perfil das prescrições deste setor. Métodos: No período de janeiro a junho de 2011 foram avaliadas prescrições de 195 pacientes, todos maiores de 18 anos, internados por mais de 24 horas na UTI adulto do HC. Resultados: Foram prescritos no período avaliado 172 diferentes tipos de medicamentos, média de 12,9 ± 4,3 por prescrição. Entre as prescrições avaliadas 88,2% apresentaram interações medicamentosas potenciais teóricas, obtendo-se uma média por prescrição de 4,7± 4,9. As 915 IMPT observadas nas prescrições foram classificadas, utilizando a base de dados Micromedex®, em contra-indicadas (20), maiores (257), moderadas (516) e menores (122), e sinalizadas à equipe médica de acordo com a sua severidade e necessidade de manejo clínico. Conclusão: Este estudo colabora com o delineamento do perfil da farmacoterapia utilizada em terapia intensiva, demonstrando que há nela uma elevada incidência de interações medicamentosas potenciais em prescrições. Ressalta-se com ele a necessidade de atuação do farmacêutico clínico nesta área, a fim de contribuir com a equipe multidisciplinar na redução de riscos provenientes da terapia medicamentosa.