QUANDO O TRABALHO INFANTIL SE TORNA UMA GENERALIDADE SOCIAL

O objetivo deste texto é refletir sobre quando e como a exploração do trabalho infantil se torna um problema social, sua relação com a escola, a família e a educação da classe trabalhadora, de acordo com as transformações no modo de produção da existência, ocorridas com a instituição do trabalho col...

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Detalles Bibliográficos
Autor principal: Soraya Conde
Formato: article
Lenguaje:EN
ES
FR
PT
Publicado: Universidade Federal Fluminense 2018
Materias:
Acceso en línea:https://doaj.org/article/ab4e6b07808b46e0be4b6e775751ae29
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Sumario:O objetivo deste texto é refletir sobre quando e como a exploração do trabalho infantil se torna um problema social, sua relação com a escola, a família e a educação da classe trabalhadora, de acordo com as transformações no modo de produção da existência, ocorridas com a instituição do trabalho coletivo e desenvolvimento da maquinaria na grande indústria do século XIX. Percorremos os clássicos estudos de Marx (1988a, 1988b, 2004, 2006), Hobsbawm (2007), Thompson (2002a, 2002b, 2002c) e Manacorda (2006). Os autores explicitam que fábrica e escola nascem juntas. A escola, assim como a legislação fabril, é o meio pelo qual o capitalismo regula a exploração e, assim, afasta crianças da degeneração precoce sem abrir mão, totalmente, de explorá-las ou de prepará-las à expropriação da mais-valia no futuro.