INFRANGÍVEL E DESMESURA: DUAS POTÊNCIAS DA PAISAGEM

RESUMO Este trabalho trata de algumas obras de Thiago Rocha Pitta procurando contemplar dois aspectos: o fascínio frente à paisagem como desastre; e a interrogação da visibilidade de elementos incorpóreos. Comparece como articulação teórica Immanuel Kant, que permite refletir sobre a atração pelo...

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Detalles Bibliográficos
Autor principal: Ana Carla de Brito
Formato: article
Lenguaje:PT
Publicado: Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC) 2013
Materias:
Acceso en línea:https://doaj.org/article/ab9d660591694fd7845a54879a1a832a
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Sumario:RESUMO Este trabalho trata de algumas obras de Thiago Rocha Pitta procurando contemplar dois aspectos: o fascínio frente à paisagem como desastre; e a interrogação da visibilidade de elementos incorpóreos. Comparece como articulação teórica Immanuel Kant, que permite refletir sobre a atração pelo que é temível e imensurável; Maurice Blanchot, cujas reflexões autorizam a compreensão de certas nuances relativas ao processo de criação; e François Cheng, que permite pensar a fugacidade dos vapores através do conceito de devir recíproco identificado com a pintura de paisagem chinesa. Palavras Chave Thiago Rocha Pitta, paisagem, Arte Contemporânea.   Abstract This paper deals with some works by Thiago Rocha Pitta, trying to regard two aspects: the fascination in front of the landscape as a disaster; and the interrogation about the visibility of intangible items. Immanuel Kant is present as a theoretical articulator who allows a  reflection about the attraction of what is fearful and immeasurable; Maurice Blanchot, whose reflections authorize the understanding of some nuances concerning the creation process; and François Cheng, who suggests the fugacity of vapors through the concept of reciprocal transformation identified with the Chinese landscape painting. Key words Thiago Rocha Pitta, landscape, Contemporary Art.