Medidas de distanciamento social como fator de proteção contra a COVID-19 no interior do Rio Grande do Sul, Brasil

Objetivo. Investigar a soroprevalência de SARS-CoV-2 na região do Vale do Rio Pardo, Rio Grande do Sul, Brasil, e analisar a associação entre soroprevalência e adesão por parte da população às medidas de distanciamento social. Método. Este estudo transversal de base populacional compreendeu quatro e...

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Detalles Bibliográficos
Autores principales: Ana Paula Helfer Schneider, Mari Ângela Gaedke, Janine Koepp, Éboni Marília Reuter, Camilo Darsie, Lia Gonçalves Possuelo, Andréia Rosane de Moura Valim, Marcelo Carneiro, Grupo COVID-VRP
Formato: article
Lenguaje:EN
ES
PT
Publicado: Pan American Health Organization 2021
Materias:
R
Acceso en línea:https://doaj.org/article/ad49900558a3446e99da207b60bb50d1
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Descripción
Sumario:Objetivo. Investigar a soroprevalência de SARS-CoV-2 na região do Vale do Rio Pardo, Rio Grande do Sul, Brasil, e analisar a associação entre soroprevalência e adesão por parte da população às medidas de distanciamento social. Método. Este estudo transversal de base populacional compreendeu quatro etapas de coleta domiciliar de dados entre agosto e outubro de 2020. A soroprevalência foi avaliada utilizando teste rápido de anticorpos IgM e IgG. Foram coletados, ainda, dados demográficos, socioeconômicos, clínicos e comportamentais, com aplicação de um questionário de três perguntas sobre adesão a medidas de distanciamento social, com foco no nível de distanciamento social que o entrevistado conseguia praticar, rotina de atividades do entrevistadoe circulação de pessoas na casa. A associação entre os dados sociodemográficos e a prática de distanciamento social foi avaliada pelo teste do qui-quadrado para tendência linear e heterogeneidade de proporções, e a associação entre o distanciamento social e a soroprevalência foi avaliada pela regressão de Poisson (intervalo de confiança de 95% [IC95%]; P > 0,05). Resultados. Dos 4 252 indivíduos testados e entrevistados, 11,8% (IC95%: 10,8; 12,8) não aderiram ao distanciamento social. A prevalência de teste rápido reagente foi de 4,7% entre aqueles que não realizaram distanciamento social e de 1,9% entre aqueles que realizaram distanciamento social (P > 0,05). As variáveis sexo masculino, faixa etária de 20 a 59 anos, ensino médio, renda familiar mensal de R$ 3 136,00 a R$ 6 270,00 e morar na zona urbana apresentaram associação com a não adesão ao distanciamento social (P > 0,05). A adesão a todas as medidas de distanciamento social foi fator de proteção contra a infecção de SARS-CoV-2 (razão de prevalência: 0,37; IC95%: 0,19; 0,73). Conclusões. Os resultados indicam uma redução da soroprevalência pelas medidas de distanciamento social.