Análise de erros de prescrição em um hospital da região sul do Brasil

Objetivo: Analisar os erros de prescrição em um hospital da região sul do Brasil. Método: Estudo transversal. A amostra são todas as prescrições do hospital num período de seis meses, analisadas utilizando instrumento de checagem elaborado com base na legislação vigente. Foi calculada a frequência...

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Autores principales: THIELY FERNANDES JACOBSEN, MIRIAM MOREIRA MUSSI, MARYSABEL PINTO TELIS SILVEIRA
Formato: article
Lenguaje:EN
PT
Publicado: Sociedade Brasileira de Farmácia Hospitalar e Serviços de Saúde 2019
Materias:
Acceso en línea:https://doaj.org/article/ae523b01120748eaa3f1b0af2f6bf05f
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Sumario:Objetivo: Analisar os erros de prescrição em um hospital da região sul do Brasil. Método: Estudo transversal. A amostra são todas as prescrições do hospital num período de seis meses, analisadas utilizando instrumento de checagem elaborado com base na legislação vigente. Foi calculada a frequência e tipos de erros de prescrição. Resultados: Foram analisadas 2687 prescrições, sendo detectados os seguintes erros: posologia incompleta (92,7%), ausência de forma farmacêutica (83,1%), presença de abreviaturas (70,3%), ausência de idade (63,7%), ausência de unidade de internação (57,1%), ausência de concentração (38,2%), ausência do carimbo do profissional (17,6%), ausência de leito (16,3%), presença de código, siglas ou número (15,8%), ilegibilidade (13,2%), ausência do número de inscrição no Conselho profissional (12,6%), presença de rasuras (12,2%), nome incompleto do paciente (7,9%), ausência de data (2,0%), ausência de via de administração (1,3%) e ausência de assinatura do profissional (0,9%). Conclusão: Os erros de prescrição são frequentes e podem trazer vários danos ao paciente, evidenciando a importância da atuação do farmacêutico hospitalar na análise da prescrição antes da distribuição dos medicamentos. Desta forma, o farmacêutico pode contribuir para o uso racional de medicamentos, reduzindo os erros e eventos adversos a eles relacionados, de modo a proporcionar uma maior qualidade assistencial, além da diminuição de custos.