Sobrevivência e Fatores de Risco em Mulheres com Câncer de Mama: a Relação do Linfedema
Introdução: O linfedema relacionado ao câncer de mama é a principal complicação dos tratamentos para essa neoplasia, acometendo o membro superior homolateral à mama comprometida. Objetivo: Analisar a incidência, fatores de risco e o impacto na sobrevida global do linfedema secundário ao câncer de m...
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Formato: | article |
Lenguaje: | EN PT |
Publicado: |
Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA)
2019
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Materias: | |
Acceso en línea: | https://doaj.org/article/af01999510ff470789fc462899aa836d |
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Sumario: | Introdução: O linfedema relacionado ao câncer de mama é a principal complicação dos tratamentos para essa neoplasia, acometendo o membro superior homolateral à mama comprometida. Objetivo: Analisar a incidência, fatores de risco e o impacto na sobrevida global do linfedema secundário ao câncer de mama. Método: Estudo de coorte retrospectivo com dados de 709 mulheres atendidas em núcleo de reabilitação de câncer de mama, entre 1989 e 2014. Realizou-se comparação de frequências absolutas categóricas com o teste qui-quadrado. As funções de sobrevida foram calculadas por meio do método de Kaplan Meier e o modelo de riscos proporcionais de Cox foi utilizado para avaliação de fatores prognósticos; utilizou-se a regressão logística para definir fatores associados à incidência de linfedema. Resultados: Predominaram mulheres brancas, média de idade de 61,5 anos. Das mulheres com linfedema (33,24%), 85,8% foram diagnosticadas em estadiamento avançado, maior frequência de linfadenectomia axilar (p=0,064) e baixa realização da biópsia de linfonodo sentinela (p<0,0001). No status de sobrevida, as mulheres com linfedema apresentaram maior frequência de óbito por causas relacionadas ao câncer (50,2%), com taxa de sobrevivência de 0,996 até cinco anos. As principais características preditoras ao óbito dessas mulheres foram o estadiamento avançado e a quantidade de linfonodos comprometidos. Conclusão: As mulheres com linfedema apresentam maior chance de óbito por câncer que o outro grupo, porém permaneceram vivas por período maior. O estadiamento avançado e a não realização da biópsia do linfonodo sentinela foram considerados fatores de risco para o desenvolvimento do linfedema e como características preditoras de óbito.
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