A doença sem nome: Traduzindo Caio Fernando Abreu

A crise do HIV/AIDS revelou-se de altos níveis pandêmicos nos anos 1980/1990 acometendo principalmente a comunidade queer. Este período gerou ampla produção artística e literária não só na América do Norte, epicentro da pandemia, mas também na Europa e América Latina. Nesta mesma onda de produção li...

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Autores principales: Nícollas Cayann, Daniela Schwarcke do Canto
Formato: article
Lenguaje:PT
Publicado: Universidade de Santa Cruz do Sul 2021
Materias:
P
Acceso en línea:https://doaj.org/article/b05c1210d890479299526000707c0eee
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spelling oai:doaj.org-article:b05c1210d890479299526000707c0eee2021-11-11T14:06:30ZA doença sem nome: Traduzindo Caio Fernando Abreu0101-18121982-201410.17058/signo.v46i87.16666https://doaj.org/article/b05c1210d890479299526000707c0eee2021-10-01T00:00:00Zhttps://online.unisc.br/seer/index.php/signo/article/view/16666https://doaj.org/toc/0101-1812https://doaj.org/toc/1982-2014A crise do HIV/AIDS revelou-se de altos níveis pandêmicos nos anos 1980/1990 acometendo principalmente a comunidade queer. Este período gerou ampla produção artística e literária não só na América do Norte, epicentro da pandemia, mas também na Europa e América Latina. Nesta mesma onda de produção literária se estabeleceu um campo tradutológico que se via responsável por traduzir os reflexos desta pandemia em diferentes regiões. Já um autor conhecido no Brasil, Caio Fernando Abreu, lança a coletânea de contos Os dragões não conhecem o paraíso, em 1988, um romance móbile de 13 contos. O artigo aqui apresentado analisa o conto Linda uma história horrível, buscando estabelecer um diálogo entre a obra em português brasileiro e suas traduções para o inglês, por David Treece em 1990, e para o francês, por Claire Cayron e Alain Keruzoré, em 1991. No conto em questão, o autor estabelece um efeito estilístico, chamado aqui de metáfora predatória, que desempenha um papel importante em narrar a doença sem nome. O artigo trata de aspectos gerais das traduções, mas foca principalmente, utilizando-se dos processos de tradução comparada, em como a metáfora predatória foi ou não preservada em suas versões em inglês e francês, analisando também as implicações narrativas que foram causadas pela sua adoção ou ausência.Nícollas CayannDaniela Schwarcke do CantoUniversidade de Santa Cruz do Sularticlecaio fernando abreuos dragões não conhecem o paraísotradução comparada.Language and LiteraturePPhilology. LinguisticsP1-1091PTSigno, Vol 46, Iss 87 (2021)
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description A crise do HIV/AIDS revelou-se de altos níveis pandêmicos nos anos 1980/1990 acometendo principalmente a comunidade queer. Este período gerou ampla produção artística e literária não só na América do Norte, epicentro da pandemia, mas também na Europa e América Latina. Nesta mesma onda de produção literária se estabeleceu um campo tradutológico que se via responsável por traduzir os reflexos desta pandemia em diferentes regiões. Já um autor conhecido no Brasil, Caio Fernando Abreu, lança a coletânea de contos Os dragões não conhecem o paraíso, em 1988, um romance móbile de 13 contos. O artigo aqui apresentado analisa o conto Linda uma história horrível, buscando estabelecer um diálogo entre a obra em português brasileiro e suas traduções para o inglês, por David Treece em 1990, e para o francês, por Claire Cayron e Alain Keruzoré, em 1991. No conto em questão, o autor estabelece um efeito estilístico, chamado aqui de metáfora predatória, que desempenha um papel importante em narrar a doença sem nome. O artigo trata de aspectos gerais das traduções, mas foca principalmente, utilizando-se dos processos de tradução comparada, em como a metáfora predatória foi ou não preservada em suas versões em inglês e francês, analisando também as implicações narrativas que foram causadas pela sua adoção ou ausência.
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