A FORMAÇÃO DOS TRABALHADORES NO ESPAÇO DE TRABALHO

Este artigo trata dos processos de formação amplamente pedagógicos, em duas dimensões – a técnica e a subjetiva, com base na categoria disciplinamento, retomado Gramsci quando afirma que a pedagogia vem da fábrica, e que toda relação hegemônica é uma relação pedagógica. Assim é que, no regime de acu...

Descripción completa

Guardado en:
Detalles Bibliográficos
Autor principal: Acacia Kuenzer
Formato: article
Lenguaje:EN
ES
FR
PT
Publicado: Universidade Federal Fluminense 2016
Materias:
Acceso en línea:https://doaj.org/article/b0a79e98b2b14c879e871940b2b08541
Etiquetas: Agregar Etiqueta
Sin Etiquetas, Sea el primero en etiquetar este registro!
id oai:doaj.org-article:b0a79e98b2b14c879e871940b2b08541
record_format dspace
spelling oai:doaj.org-article:b0a79e98b2b14c879e871940b2b085412021-11-19T19:33:20ZA FORMAÇÃO DOS TRABALHADORES NO ESPAÇO DE TRABALHO10.22409/tn.14i25.p96201808-799Xhttps://doaj.org/article/b0a79e98b2b14c879e871940b2b085412016-12-01T00:00:00Zhttps://periodicos.uff.br/trabalhonecessario/article/view/9620https://doaj.org/toc/1808-799XEste artigo trata dos processos de formação amplamente pedagógicos, em duas dimensões – a técnica e a subjetiva, com base na categoria disciplinamento, retomado Gramsci quando afirma que a pedagogia vem da fábrica, e que toda relação hegemônica é uma relação pedagógica. Assim é que, no regime de acumulação flexível, o capital enfrenta, entre outros desafios, o de desenvolver novas subjetividades, flexíveis, que se submetam às novas formas de exploração do trabalho, agora predominantemente intelectualizado, para o que mobiliza novas formas de disciplinamento mediante processos ampla e especificamente pedagógicos, também denominados flexíveis. Com base nesses pressupostos, são apresentadas algumas das aprendizagens que os processos pedagógicos que integram as relações sociais e de trabalho, promovem. Essas aprendizagens derivam-se da negação da práxis como possibilidade de transformação, princípio que fundamenta as teorias pós-modernas: o pragmatismo utilitarista, o presentismo, a competitividade, a individualização, a fragmentação, a homogeneização das identidades, a redução do real ao virtual, a redução da ética à estética, a banalização da violência, a banalização do esforço, a passividade cognitiva e a naturalização da perda dos direitos trabalhistas.Acacia KuenzerUniversidade Federal FluminensearticleFormação de subjetividades flexíveiseducação de trabalhadores na pós-modernidadetrabalho e educação na acumulação flexível.Special aspects of educationLC8-6691Labor market. Labor supply. Labor demandHD5701-6000.9Labor policy. Labor and the stateHD7795-8027ENESFRPTTrabalho Necessário, Vol 14, Iss 25 (2016)
institution DOAJ
collection DOAJ
language EN
ES
FR
PT
topic Formação de subjetividades flexíveis
educação de trabalhadores na pós-modernidade
trabalho e educação na acumulação flexível.
Special aspects of education
LC8-6691
Labor market. Labor supply. Labor demand
HD5701-6000.9
Labor policy. Labor and the state
HD7795-8027
spellingShingle Formação de subjetividades flexíveis
educação de trabalhadores na pós-modernidade
trabalho e educação na acumulação flexível.
Special aspects of education
LC8-6691
Labor market. Labor supply. Labor demand
HD5701-6000.9
Labor policy. Labor and the state
HD7795-8027
Acacia Kuenzer
A FORMAÇÃO DOS TRABALHADORES NO ESPAÇO DE TRABALHO
description Este artigo trata dos processos de formação amplamente pedagógicos, em duas dimensões – a técnica e a subjetiva, com base na categoria disciplinamento, retomado Gramsci quando afirma que a pedagogia vem da fábrica, e que toda relação hegemônica é uma relação pedagógica. Assim é que, no regime de acumulação flexível, o capital enfrenta, entre outros desafios, o de desenvolver novas subjetividades, flexíveis, que se submetam às novas formas de exploração do trabalho, agora predominantemente intelectualizado, para o que mobiliza novas formas de disciplinamento mediante processos ampla e especificamente pedagógicos, também denominados flexíveis. Com base nesses pressupostos, são apresentadas algumas das aprendizagens que os processos pedagógicos que integram as relações sociais e de trabalho, promovem. Essas aprendizagens derivam-se da negação da práxis como possibilidade de transformação, princípio que fundamenta as teorias pós-modernas: o pragmatismo utilitarista, o presentismo, a competitividade, a individualização, a fragmentação, a homogeneização das identidades, a redução do real ao virtual, a redução da ética à estética, a banalização da violência, a banalização do esforço, a passividade cognitiva e a naturalização da perda dos direitos trabalhistas.
format article
author Acacia Kuenzer
author_facet Acacia Kuenzer
author_sort Acacia Kuenzer
title A FORMAÇÃO DOS TRABALHADORES NO ESPAÇO DE TRABALHO
title_short A FORMAÇÃO DOS TRABALHADORES NO ESPAÇO DE TRABALHO
title_full A FORMAÇÃO DOS TRABALHADORES NO ESPAÇO DE TRABALHO
title_fullStr A FORMAÇÃO DOS TRABALHADORES NO ESPAÇO DE TRABALHO
title_full_unstemmed A FORMAÇÃO DOS TRABALHADORES NO ESPAÇO DE TRABALHO
title_sort formação dos trabalhadores no espaço de trabalho
publisher Universidade Federal Fluminense
publishDate 2016
url https://doaj.org/article/b0a79e98b2b14c879e871940b2b08541
work_keys_str_mv AT acaciakuenzer aformacaodostrabalhadoresnoespacodetrabalho
AT acaciakuenzer formacaodostrabalhadoresnoespacodetrabalho
_version_ 1718419914897752064