Análise crítica da Adrenalectomia Videolaparoscópica: experiência do INCA e revisão da literatura

No passado, a adrenalectomia foi sempre realizada por laparotomia. Em 1992 Gagner M et al. relataram a primeira adrenalectomia videolaparoscópica, e desde então vários estudos comparativos têm demonstrado as vantagens da adrenalectomia laparoscópica quando comparada com a cirurgia convencional por...

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Autores principales: Luiz Fernando Nunes, Eduardo Linhares Riello de Mello, José Humberto Simões Corrêa
Formato: article
Lenguaje:EN
PT
Publicado: Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA) 2003
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Acceso en línea:https://doaj.org/article/b2680ef60c0d430db6bdf3c897fed498
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spelling oai:doaj.org-article:b2680ef60c0d430db6bdf3c897fed4982021-11-29T20:34:34ZAnálise crítica da Adrenalectomia Videolaparoscópica: experiência do INCA e revisão da literatura10.32635/2176-9745.RBC.2003v49n4.20740034-71162176-9745https://doaj.org/article/b2680ef60c0d430db6bdf3c897fed4982003-12-01T00:00:00Zhttps://rbc.inca.gov.br/revista/index.php/revista/article/view/2074https://doaj.org/toc/0034-7116https://doaj.org/toc/2176-9745 No passado, a adrenalectomia foi sempre realizada por laparotomia. Em 1992 Gagner M et al. relataram a primeira adrenalectomia videolaparoscópica, e desde então vários estudos comparativos têm demonstrado as vantagens da adrenalectomia laparoscópica quando comparada com a cirurgia convencional por via aberta. No período de Maio de 1995 a Maio de 2002, foram realizadas 16 adrenalectomias videolaparoscopicas na Seção de Cirurgia Abdomino-pélvica do Hospital do Câncer I - INCA. Foram operados 11 pacientes do sexo feminino e 4 do sexo masculino, sendo 8 do lado direito, 6 do lado esquerdo e 1 bilateral. A idade média foi de 50,3 anos, variando de 30-73 anos. A patologia mais frequente foi adenoma (7), feocromocitoma (4), metástase de carcinoma de pulmão não-pequenas células (3), hipercortisolismo (1), hiperaldosteronismo (1). Os tumores variaram de 2,0 a 5,5 cm, com média de 3,56 cm. O tempo médio de internação pós-operatória foi de 2,1 dias, variando de 1 a 6 dias. Não houve mortalidade nem necessidade de hemotransfusão. Em um caso a cirurgia foi convertida no final, quando a peça cirúrgica já havia sido retirada. O tempo cirúrgico não foi avaliado em função de não uniformidade na equipe cirúrgica. O presente trabalho demonstra a nossa experiência inicial com adrenalectomia laparoscópica, descreve a técnica empregada e, com base na literatura, discute as vantagens do método como efetividade, segurança, tempo reduzido de internação hospitalar, com retorno precoce as atividades em virtude da menor invasividade da técnica. Luiz Fernando NunesEduardo Linhares Riello de Mello José Humberto Simões CorrêaInstituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA)articleAdrenalectomiaVideolaparoscopiaNeoplasms. Tumors. Oncology. Including cancer and carcinogensRC254-282ENPTRevista Brasileira de Cancerologia, Vol 49, Iss 4 (2003)
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Luiz Fernando Nunes
Eduardo Linhares Riello de Mello
José Humberto Simões Corrêa
Análise crítica da Adrenalectomia Videolaparoscópica: experiência do INCA e revisão da literatura
description No passado, a adrenalectomia foi sempre realizada por laparotomia. Em 1992 Gagner M et al. relataram a primeira adrenalectomia videolaparoscópica, e desde então vários estudos comparativos têm demonstrado as vantagens da adrenalectomia laparoscópica quando comparada com a cirurgia convencional por via aberta. No período de Maio de 1995 a Maio de 2002, foram realizadas 16 adrenalectomias videolaparoscopicas na Seção de Cirurgia Abdomino-pélvica do Hospital do Câncer I - INCA. Foram operados 11 pacientes do sexo feminino e 4 do sexo masculino, sendo 8 do lado direito, 6 do lado esquerdo e 1 bilateral. A idade média foi de 50,3 anos, variando de 30-73 anos. A patologia mais frequente foi adenoma (7), feocromocitoma (4), metástase de carcinoma de pulmão não-pequenas células (3), hipercortisolismo (1), hiperaldosteronismo (1). Os tumores variaram de 2,0 a 5,5 cm, com média de 3,56 cm. O tempo médio de internação pós-operatória foi de 2,1 dias, variando de 1 a 6 dias. Não houve mortalidade nem necessidade de hemotransfusão. Em um caso a cirurgia foi convertida no final, quando a peça cirúrgica já havia sido retirada. O tempo cirúrgico não foi avaliado em função de não uniformidade na equipe cirúrgica. O presente trabalho demonstra a nossa experiência inicial com adrenalectomia laparoscópica, descreve a técnica empregada e, com base na literatura, discute as vantagens do método como efetividade, segurança, tempo reduzido de internação hospitalar, com retorno precoce as atividades em virtude da menor invasividade da técnica.
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