Expressão imunoistoquímica da ciclina D1 e do p16 em carcinoma epidermóide de boca: correlação com sistema TNM e localização

Objetivo: Avaliar a expressão imunoistoquímica da ciclina D1 e do p16 (proteínas envolvidas nas vias de proliferação celular e utilizadas para determinar o prognóstico de neoplasias malignas) em carcinoma epidermóide de boca. Correlacionar a imunomarcação com o sistema TNM (Tamanho do tumor, presen...

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Detalles Bibliográficos
Autores principales: Eliete Neves da Silva Guerra, Élbio C. Paula, José Carlos de Oliveira, Décio S. Pinto Júnior, Vera C. Araújo, Ney S. Araújo
Formato: article
Lenguaje:EN
PT
Publicado: Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA) 2005
Materias:
p16
Acceso en línea:https://doaj.org/article/b37d481ee44d4cfa89aab061cf788c20
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Descripción
Sumario:Objetivo: Avaliar a expressão imunoistoquímica da ciclina D1 e do p16 (proteínas envolvidas nas vias de proliferação celular e utilizadas para determinar o prognóstico de neoplasias malignas) em carcinoma epidermóide de boca. Correlacionar a imunomarcação com o sistema TNM (Tamanho do tumor, presença de linfonodo metastático e metástase à distância) e com sua localização anatômica. Métodos: Trinta e quatro (34) blocos de parafina contendo fragmentos de biópsia incisional de carcinomas epidermóides bucais primários foram obtidos no Hospital Araújo Jorge da Associação de Combate ao Câncer em Goiás. Os dados dos pacientes quanto à localização anatômica e o Sistema TNM foram coletados dos prontuários. A expressão das proteínas ciclina D1 e p16 foi verificada através da técnica imunoistoquímica utilizando a Streptoavidina-Biotina no Laboratório de Patologia Bucal da Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo (FOUSP). Resultados e Conclusões: Os resultados não revelaram diferença estatisticamente significativa entre o número médio de núcleos positivos para a ciclina D1 e os dados clínicos dos pacientes. Porém, uma menor porcentagem de marcação nos carcinomas de lábio inferior e menor expressão nos tumores classificados clinicamente como T1 foi encontrada. Não houve diferença estatisticamente significativa entre o número médio de núcleos p16 positivos e os dados clínicos dos pacientes com carcinoma epidermóide de boca. Pode-se sugerir que houve um acúmulo nuclear de p16, mas este resultado não tem significância no prognóstico. Entretanto, os resultados da ciclina D1 não mostraram que ela é um marcador absoluto de prognóstico, mas sugerem que o aumento do nível de ciclina D1 contribui junto com outros oncogenes no processo de progressão tumoral.