Câncer Gástrico em Minas Gerais: Estudo sobre o Perfil da Morbimortalidade Hospitalar
Introdução: A neoplasia maligna do estômago é o quinto tipo mais incidente de neoplasia e a terceira principal causa de morte por câncer no mundo. É uma patologia grave, geralmente diagnosticada em estágios avançados no Brasil. Objetivo: Analisar, por meio dos registros no Sistema de Informações Ho...
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Format: | article |
Language: | EN PT |
Published: |
Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA)
2021
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Subjects: | |
Online Access: | https://doaj.org/article/b40464fb35054dc9ba4b30d1244811d6 |
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Summary: | Introdução: A neoplasia maligna do estômago é o quinto tipo mais incidente de neoplasia e a terceira principal causa de morte por câncer no mundo. É uma patologia grave, geralmente diagnosticada em estágios avançados no Brasil. Objetivo: Analisar, por meio dos registros no Sistema de Informações Hospitalares do Sistema Único de Saúde (SIH-SUS), o perfil das internações por neoplasia maligna do estômago em hospitais conveniados aos setores público e privado no Estado de Minas Gerais de 2007 a 2017. Método: Estudo descritivo, quantitativo, observacional, com dados públicos retrospectivos do SIH-SUS, no período de 1 de janeiro de 2007 a 31 de dezembro de 2017. Os locais de estudo foram as unidades hospitalares que integram o SUS (públicas ou particulares conveniadas). Resultados: Houve semelhança quanto à realidade nacional na maioria dos aspectos analisados, como aumento na taxa de internações e redução das taxas de letalidade hospitalares no decorrer dos anos. A maioria dos atendimentos foi de urgência e em regime privado. O sexo masculino (67,3%) e a faixa etária de pessoas com 60 anos ou mais (60,7%) obtiveram maior incidência. O tempo médio de internação foi 1,4 vezes maior no regime público do que no privado; a letalidade hospitalar foi maior no serviço público (8,9%) em relação ao privado (4,9%) nos atendimentos eletivos. Conclusão: A distribuição dos resultados foi heterogênea entre as Macrorregiões de Saúde, demonstrando que a descentralização de recursos ainda é um grande desafio do sistema de saúde brasileiro.
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