Modernização agrícola, proporções econômicas e balanço de pagamentos em economia atrasadas: uma nota com enfoque das equações marxistas de reprodução ampliada
O propósito deste trabalho é mostrar que o processo de modernização agrícola tradicional não produz um crescimento auto-sustentado do produto global em economias atrasadas. Essas economias apresentam caracteristicamente baixos níveis de renda nacional e produtividade do trabalho, aliados A dependên...
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| Autor principal: | |
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| Formato: | article |
| Lenguaje: | EN PT |
| Publicado: |
Universidade de São Paulo
1988
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| Materias: | |
| Acceso en línea: | https://doaj.org/article/b50403dc5c4b46599d2e7544feee5580 |
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| Sumario: | O propósito deste trabalho é mostrar que o processo de modernização agrícola tradicional não produz um crescimento auto-sustentado do produto global em economias atrasadas. Essas economias apresentam caracteristicamente baixos níveis de renda nacional e produtividade do trabalho, aliados A dependência de insumos produtivos importados. A principal conclusão a que se chega é a de que o processo de modernização tradicional na agricultura produz desproporções na estrutura produtiva das economias atrasadas, as quais só podem ser sancionadas por deficits crescentes no balanço de pagamentos. Como, entretanto, a capacidade de financiar esses deficits é limitada, o processo de crescimento baseado na modemização agrícola tradicional tende a sofrer solução de continuidade. O argumento é desenvolvido em bases exclusivamente teóricas, apoiadas nas equações marxistas de reprodução ampliada, posteriormente expandidas por Oskar Lange.
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