Percepções dos pacientes de um hospital de ensino quanto à farmacoterapia e à orientação farmacêutica na alta
Os altos custos das internações hospitalares, somados aos avanços nas ciências da saúde, têm contribuído significativamente para a redução do tempo de permanência hospitalar (TPH), conduzindo pacientes à precoce alta. Estudos que avaliaram o conhecimento de pacientes em alta hospitalar concluíram se...
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Formato: | article |
Lenguaje: | EN PT |
Publicado: |
Sociedade Brasileira de Farmácia Hospitalar e Serviços de Saúde
2019
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Acceso en línea: | https://doaj.org/article/b52844e01b99427cb2b56116dd51bb5c |
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Sumario: | Os altos custos das internações hospitalares, somados aos avanços nas ciências da saúde, têm contribuído significativamente para a redução do tempo de permanência hospitalar (TPH), conduzindo pacientes à precoce alta. Estudos que avaliaram o conhecimento de pacientes em alta hospitalar concluíram ser baixo o nível de informação sobre medicamentos. Neste âmbito, farmacêuticos clínicos podem contribuir para obtenção de resultados clínicos positivos.
Objetivo: Identificar as percepções dos pacientes internados em um hospital de ensino quanto à sua terapia farmacológica e quanto ao aconselhamento e orientação farmacêutica no momento da alta hospitalar.
Método: Estudo prospectivo, descritivo, de caráter exploratório, realizado no HU-UFJF entre outubro e novembro/2011. Foram aplicados questionários aos pacientes no momento da alta hospitalar.
Resultados: Foram entrevistados 30 pacientes com TPH médio de 12,4 dias: 80% relataram desconhecer a função do profissional farmacêutico no âmbito hospitalar; 50% conheciam a finalidade do uso de todos os medicamentos prescritos; 50% afirmaram que seus conhecimentos sobre os medicamentos eram “completos”; 90% disseram ter recebido orientação quanto ao uso dos medicamentos; 77% não receberam orientação sobre RAM e 93% aceitariam ter uma conversa sobre medicamentos com o farmacêutico antes de sair do hospital.
Conclusões: O URM pode não estar ocorrendo levando em conta que o farmacêutico não está inserido no processo de trabalho da alta hospitalar e que há possíveis lacunas no conhecimento apresentado pelos pacientes. Ressalta-se a singularidade deste lócus de formação de recursos humanos, apontando a necessidade da inserção do farmacêutico na alta hospitalar e as potencialidades das atividades de educação em e na saúde.
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