Literacia em saúde em cuidados paliativos

Introdução: A Literacia em Saúde (LS) do familiar do doente em cuidados paliativos assume-se como uma preocupação crescente para a melhoria dos cuidados a prestar pelos profissionais. Estudos têm demonstrado um nível inadequado de literacia na população portuguesa.  Objetivos: Avaliar o nível de...

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Detalles Bibliográficos
Autores principales: Olivério Ribeiro, Silvia Lima, João Duarte
Formato: article
Lenguaje:EN
PT
Publicado: Instituto Politécnico de Viseu 2020
Materias:
Acceso en línea:https://doaj.org/article/b6edff299a0c45cd9868d2def3b31e26
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Descripción
Sumario:Introdução: A Literacia em Saúde (LS) do familiar do doente em cuidados paliativos assume-se como uma preocupação crescente para a melhoria dos cuidados a prestar pelos profissionais. Estudos têm demonstrado um nível inadequado de literacia na população portuguesa.  Objetivos: Avaliar o nível de LS dos familiares de doentes internados em Unidades de Cuidados Paliativos (UCP) e analisar a relação existente entre a LS e as variáveis sociodemográficas.  Métodos: Estudo quantitativo descritivo-correlacional com uma amostra não probabilística por conveniência de 96 familiares da região centro de Portugal. recorrendo-se a um questionário de dados sóciodemográficos e aplicação do traduzido e validado em Portugal por Pedro et al (2014), que trata de três dimensões (HL for Health Care, HL for Prevention Disease and HL Health Promotion)  Resultados: Os familiares são maioritariamente mulheres (67,7%), cuidadores principais (73.8%), com idades ≤ 64 anos (84.6%), vivendo com o companheiro (64.6%) e com os filhos (56.3%). Residem em meio urbano (54.2%) e exercendo a profissão (61.5%). Não têm experiência em CP (90.6%) nem na área da saúde (87.5%), apresentam maior índice de Literacia na Prevenção da Doença (M=31.06 ±9.59) e menor na Promoção da Saúde (M=26.57 ±10.69). Em todas as dimensões, os níveis de Literacia distribuem-se entre o Inadequado e Problemático.  Conclusões: os resultados revelaram baixos índices de Literacia em Saúde. Os profissionais, no planeamento dos Cuidados ao doente e sua família devem instituir ações que promovam o empoderamento destes.