Cuidar em Oncologia: Desafios e Superações Cotidianas Vivenciados por Enfermeiros
Introdução: O cuidar em Oncologia é algo complexo. Os profissionais que atuam nessa área frequentemente são submetidos a fatores de riscos emocionais, exigindo deles habilidades para lidar com os sentimentos dos outros e com as suas próprias emoções frente ao cuidado oncológico e seus desafios. Obj...
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Formato: | article |
Lenguaje: | EN PT |
Publicado: |
Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA)
2019
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Materias: | |
Acceso en línea: | https://doaj.org/article/b6f90e5625344f749c9bc8bc1c3ac8ec |
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Sumario: | Introdução: O cuidar em Oncologia é algo complexo. Os profissionais que atuam nessa área frequentemente são submetidos a fatores de riscos emocionais, exigindo deles habilidades para lidar com os sentimentos dos outros e com as suas próprias emoções frente ao cuidado oncológico e seus desafios. Objetivo: Compreender a perspectiva de enfermeiros acerca do processo de enfrentamento dos desafios vivenciados no cuidado à pessoa com câncer. Método: Pesquisa de natureza qualitativa, realizada em um hospital oncológico do interior de Minas Gerais, junto a enfermeiros dessa instituição. A coleta de dados foi realizada por um roteiro com perguntas abertas, e se encerrou no momento em que se constatou a saturação dos dados que foram analisados pela técnica de Análise de Conteúdo. Resultados: Foram entrevistados 13 enfermeiros, cujos depoimentos originaram três categorias: a primeira discorre sobre o cotidiano do enfermeiro na Oncologia, apontando aspectos positivos, negativos e desafios inerentes a essa prática; a segunda categoria sinaliza para as competências atitudinais fundamentais ao processo de cuidado na Oncologia, como empatia, humanização, carinho, acolhimento, maturidade, força e paciência; e a terceira apresenta como superação importante na prática do enfermeiro saber lidar com a questão emocional, além das formas de enfrentamento utilizadas por esse profissional para sustentar suas ações cotidianas. Conclusão: Os resultados apontam que é necessário (re)conduzir um novo olhar à formação de profissionais de saúde, para além das competências técnicas, sinalizando para a relevância da formação entrada em competências humanas e relacionais, indispensáveis ao processo de trabalho no âmbito da Oncologia.
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