De amor e velhice
Este trabalho tem como objetivo analisar as paixões de afeto entre casais idosos em consonância com formas de vida específicas que se contrapõem a imagens e imaginário da manifestação figurativa e visual da velhice. Para tanto, tomamos como empírico que articula nosso raciocínio o projeto de Ari Set...
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Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio)
2020
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oai:doaj.org-article:b86f2375dff343828307f6b23b04dd322021-12-02T12:36:19ZDe amor e velhice2175-740210.46391/ALCEU.v20.ed41.2020.81https://doaj.org/article/b86f2375dff343828307f6b23b04dd322020-10-01T00:00:00Zhttp://revistaalceu.com.puc-rio.br/index.php/alceu/article/view/81https://doaj.org/toc/2175-7402Este trabalho tem como objetivo analisar as paixões de afeto entre casais idosos em consonância com formas de vida específicas que se contrapõem a imagens e imaginário da manifestação figurativa e visual da velhice. Para tanto, tomamos como empírico que articula nosso raciocínio o projeto de Ari Seth Cohen intitulado Advanced Love (2018), que retrata e entrevista casais representativos de diversos gostos estéticos, reproduzindo na vestimenta, na corporalidade e nas suas falas uma partilha sensível da vida em comum encarnada em várias materialidades. O conjunto fotografado coloca de início o pressuposto de um debate que divide os sujeitos pela tríade do excesso, meio termo e falta. Historicamente, o meio termo aparece como a marca do equilíbrio, do bom senso e do bom gosto (ou bom tom), como já enunciava Aristóteles na Ética a Nicômaco, reportando-se a vários segmentos da vida. No empírico examinado, rompe-se com essa visão unificada de um "bom gosto" ou "bom senso" que deveria ser partilhado pelas pessoas idosas. O projeto de Cohen obriga, ao contrário, a repensá-los em termos que suplantam as adequações sociais do amor e dos modos de se darem a ver e aponta para um encontro modulado e de coexistência. O raciocínio teórico-analítico de abordagem do corpus articula-se com postulados da semiótica discursiva em alguns de seus desdobramentos: análise figurativa e plástica da imagem, estudos das práticas interacionais e das formas de vida em suas diversas instâncias de integração, de signos, estratégias, práticas e experiências vividas.Kati Eliana CaetanoMarcia BoroskiPontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio)articleestéticaafetocorpovelhiceCommunication. Mass mediaP87-96Social sciences (General)H1-99ENPTAlceu, Vol 20, Iss 41, Pp 70-89 (2020) |
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Este trabalho tem como objetivo analisar as paixões de afeto entre casais idosos em consonância com formas de vida específicas que se contrapõem a imagens e imaginário da manifestação figurativa e visual da velhice. Para tanto, tomamos como empírico que articula nosso raciocínio o projeto de Ari Seth Cohen intitulado Advanced Love (2018), que retrata e entrevista casais representativos de diversos gostos estéticos, reproduzindo na vestimenta, na corporalidade e nas suas falas uma partilha sensível da vida em comum encarnada em várias materialidades. O conjunto fotografado coloca de início o pressuposto de um debate que divide os sujeitos pela tríade do excesso, meio termo e falta. Historicamente, o meio termo aparece como a marca do equilíbrio, do bom senso e do bom gosto (ou bom tom), como já enunciava Aristóteles na Ética a Nicômaco, reportando-se a vários segmentos da vida. No empírico examinado, rompe-se com essa visão unificada de um "bom gosto" ou "bom senso" que deveria ser partilhado pelas pessoas idosas. O projeto de Cohen obriga, ao contrário, a repensá-los em termos que suplantam as adequações sociais do amor e dos modos de se darem a ver e aponta para um encontro modulado e de coexistência. O raciocínio teórico-analítico de abordagem do corpus articula-se com postulados da semiótica discursiva em alguns de seus desdobramentos: análise figurativa e plástica da imagem, estudos das práticas interacionais e das formas de vida em suas diversas instâncias de integração, de signos, estratégias, práticas e experiências vividas. |
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