Empregabilidade dos jovens administradores: uma questão meritocrática ou aristocrática?

O artigo teve como objetivo discutir a pertinência de duas suposições acerca do impacto da educação na inserção profissional de seus possuidores: o estudo de Bourdieu (1988), que questiona a relação entre qualificação profissional e inserção no mercado de trabalho, e a teoria do capital humano (SCHU...

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Detalles Bibliográficos
Autores principales: Ana Heloisa da Costa Lemos, Veranise Jacubowski Correia Dubeux, Mario Couto Soares Pinto
Formato: article
Lenguaje:EN
PT
Publicado: FUCAPE Business School 2011
Materias:
Acceso en línea:https://doaj.org/article/b8e5310ecf7a46f7b60e330e65490eb3
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Sumario:O artigo teve como objetivo discutir a pertinência de duas suposições acerca do impacto da educação na inserção profissional de seus possuidores: o estudo de Bourdieu (1988), que questiona a relação entre qualificação profissional e inserção no mercado de trabalho, e a teoria do capital humano (SCHULTZ,1967), que postula que a educação aumenta a produtividade e a empregabilidade dos indivíduos.Para lograr o objetivo realizouse um levantamento visando mapear a inserção profissional de formandos em Administração de uma universidade do Rio de Janeiro. Os alunos dessa instituição têm origens econômicas diferentes, o que permitiu uma comparação entre seu posicionamento econômico e seu acesso a oportunidades profissionais. Observadas as condições atuais de inserção profissional dos formandos, separados em grupos em função de sua origem, não foi possível identificar diferenças na qualidade das ocupações obtidas, pois tanto os indivíduos oriundos de famílias mais favorecidas quanto os menos favorecidos obtiveram empregos de qualidade, endossando o pressuposto de Schultz sobre a importância da educação.