Planejamento estratégico de um serviço de telecuidado farmacéutico para pacientes com asma: um estudo de implementação

Objetivo: Descrever o processo de implementação do Telecuidado farmacêutico, enquanto ferramenta de promoção da adesão ao tratamento da asma. Métodos: No planejamento, foi utilizado a teoria do planejamento estratégico situacional e o design thinking adaptado para o desenvolvimento do instrumento d...

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Detalles Bibliográficos
Autores principales: Agnes N. GOSSENHEIMER, Ana P. RIGO, Vanessa K. ARGOUD, Camila S. ROJAS, Fernanda F. ALBERTI, Roberto E. SCHNEIDERS
Formato: article
Lenguaje:EN
PT
Publicado: Sociedade Brasileira de Farmácia Hospitalar e Serviços de Saúde 2021
Materias:
Acceso en línea:https://doaj.org/article/bac8011bc26848c7909d1fb6dbff89bd
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Descripción
Sumario:Objetivo: Descrever o processo de implementação do Telecuidado farmacêutico, enquanto ferramenta de promoção da adesão ao tratamento da asma. Métodos: No planejamento, foi utilizado a teoria do planejamento estratégico situacional e o design thinking adaptado para o desenvolvimento do instrumento de intervenção. Foi elaborado questionário para guiar a consulta farmacêutica, com controle da asma e o Brief Medication Questionnaire. O planejamento iniciou em fevereiro de 2020 e as intervenções ocorreram de março a maio de 2020. A amostra foi não probabilística e incluiu idosos com asma cadastrados na Farmácia de Medicamentos Especiais do Rio Grande do Sul (FME/RS), localizada na cidade de Porto Alegre. Foi utilizado o teste estatístico McNemar para comparar os resultados de controle da asma no tempo 0 (pré intervenção) e após a intervenção do telecuidado farmacêutico. Resultados: A descrição do processo de implementação forneceu estratégias que poderão ser benéficas para a aplicabilidade desse tipo de serviço em outros cenários, destacando a atuação do profissional farmacêutico como teleconsultor, atuando no cuidado remoto às pessoas com doenças respiratórias crônicas. No teste piloto, foram atendidos 20 pacientes, que receberam a segunda consulta num período de 3 meses. Do total da amostra, 70% eram mulheres e a média de idade geral foi de 71 anos (± 8 anos). O tempo médio da ligação telefônica em minutos na primeira consulta foi de 22,4 (± 11,4) e na segunda consulta foi de 17,9 (± 6,7). A análise estatística de McNemar indica aumento na proporção de indivíduos na categoria “bom controle” entre o tempo zero e após a intervenção do telecuidado farmacêutico (p=0,016). Conclusão: Através dessa ação em escala piloto, foi possível iniciar a implementação do telecuidado farmacêutico no RS de forma planejada e coordenada, padronizando o processo de trabalho e sugerindo potencial para a melhoria da qualidade de vida dos pacientes.