Imunoterapia em Oncologia em uma Cidade do Interior de Minas Gerais: Análise da Década 2010-2019

Introdução: Nos últimos anos, a terapia sistêmica em oncologia sofreu mudanças substanciais e a imunoterapia destacou-se como forma de tratamento adjuvante. No Brasil, as diferenças do acesso a essa terapêutica podem ser observadas de maneira relevante e ainda não há amplo conhecimento sobre o seu...

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Detalles Bibliográficos
Autores principales: Camila Silveira Campos, Fernanda Lopes Bessa, Isabelle Fernanda Ladeira de Melo, Luana França Esteves, Marcella Rodrigues Messias, Sávia Gabriela Tameirão Pedroso Gregório de Souza, Priscilla Brunelli Pujatti
Formato: article
Lenguaje:EN
PT
Publicado: Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA) 2020
Materias:
Acceso en línea:https://doaj.org/article/baf0abeedd594602883c3a9bd6246f4c
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Descripción
Sumario:Introdução: Nos últimos anos, a terapia sistêmica em oncologia sofreu mudanças substanciais e a imunoterapia destacou-se como forma de tratamento adjuvante. No Brasil, as diferenças do acesso a essa terapêutica podem ser observadas de maneira relevante e ainda não há amplo conhecimento sobre o seu uso nas diferentes Regiões do país. Objetivo: Analisar o panorama da utilização de imunoterapia no tratamento oncológico em Barbacena-MG na última década. Método: Estudo descritivo de centro único. Os pacientes maiores de 18 anos, diagnosticados com câncer e que utilizaram imunoterápicos no período de 2010 a 2019, foram selecionados por meio de consulta ao Registro Hospitalar de Câncer, e as informações constantes nesse sistema, bem como prontuários, foram utilizadas para obtenção de dados sociodemográficos e clínicos. Resultados: A imunoterapia foi utilizada no tratamento de 90 pacientes (4,9%), totalizando 95 tratamentos. Entre os medicamentos utilizados, destacaram-se o Bacillus Calmette-Guérin (BCG), o trastuzumabe e o imatinibe. Observou-se um aumento na utilização de imunoterápicos ao longo da década, bem como uma maior variedade de tratamentos realizados. O imatinibe e o pazopanibe obtiveram maior porcentagem de óbitos durante o tratamento e 77,9% dos medicamentos utilizados foram custeados pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O tempo de tratamento da maioria dos pacientes se manteve próximo a dez meses, sendo menor para aqueles que se trataram com BCG. Conclusão: O uso da imunoterapia em oncologia em Barbacena apresentou um avanço no período de 2010 a 2019, tanto no quantitativo quanto na variedade de tratamentos, com incorporação de novos medicamentos.