Profilaxia de Mucosite Induzida por Quimioterapia Ambulatorial: Revisão Sistemática
Introdução: A mucosite bucal e uma das complicações decorrentes do tratamento quimioterápico antineoplásico. Cabe ao enfermeiro prover adequado gerenciamento do cuidado de forma a garantir qualidade e segurança ao paciente. Objetivo: Avaliar evidencias disponíveis na literatura sobre quais são as i...
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Formato: | article |
Lenguaje: | EN PT |
Publicado: |
Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA)
2014
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Materias: | |
Acceso en línea: | https://doaj.org/article/bb3dd1c8e6504ae68c07be6f3a048e9b |
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Sumario: | Introdução: A mucosite bucal e uma das complicações decorrentes do tratamento quimioterápico antineoplásico. Cabe ao enfermeiro prover adequado gerenciamento do cuidado de forma a garantir qualidade e segurança ao paciente. Objetivo: Avaliar evidencias disponíveis na literatura sobre quais são as intervenções utilizadas para profilaxia de mucosite bucal induzida por quimioterapia antineoplásica ambulatorial em pacientes com câncer. Método: Revisão sistemática da literatura. Realizou-se busca nas seguintes bases eletrônicas de dados: PubMed/MEDLINE, CINAHL, LILACS e Cochrane Library, por meio do cruzamento dos seguintes descritores Mucositis, Stomatitis, Neoplasms, Antineoplastic Agents, Drug Therapy, Prevention & Control e Chemotherapy. Foram estabelecidos os seguintes critérios de inclusão: estudos clínicos publicados na integra que tinham como objetivo primário avaliar uma intervenção na prevenção de mucosite bucal induzida por quimioterapia. Foram contemplados artigos envolvendo adultos e crianças, cuja data de publicação compreendesse o intervalo de 1/1/2002 a 31/7/2013, nos idiomas inglês, espanhol e português. Resultados: Vinte e quatro estudos abordaram o uso de crioterapia, glutamina, cuidado bucal, palifermina, alopurinol, clorexidina, sulfato de zinco, laser, amifostina, goma de mascar, sulcrafato, fator intestinal humano de recombinação, kefir e vitamina E. A crioterapia se destacou como uma intervenção com níveis de evidencias fortes para prevenção de mucosite bucal decorrente do tratamento quimioterápico com 5-flurouracil. Outras intervenções, apesar de apresentarem resultados positivos quanto a prevenção de mucosite bucal, necessitam de outros estudos que corroborem suas conclusões. Conclusão: Mais estudos prospectivos e bem delineados, que avaliem a efetividade de formas de profilaxia da mucosite bucal decorrentes de tratamento quimioterápico ambulatorial, são necessários.
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