Principais dificuldades enfrentadas por farmacêuticos para exercerem suas atribuições clínicas no Brasil

Objetivo: Determinar as principais dificuldades enfrentadas por farmacêuticos brasileiros para exercerem suas atribuições clínicas. Metodologia: Trata-se de um estudo exploratório realizado a partir de um painel de especialistas, utilizando a técnica Delphi adaptada em duas rodadas, com 50 farmac...

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Detalles Bibliográficos
Autores principales: GABRIEL RODRIGUES MARTINS DE FREITAS, MÁRCIA DOS ANGELES LUNA- LEITE, MAURO SILVEIRA DE CASTRO, ISABELA HEINECK
Formato: article
Lenguaje:EN
PT
Publicado: Sociedade Brasileira de Farmácia Hospitalar e Serviços de Saúde 2019
Materias:
Acceso en línea:https://doaj.org/article/bbba2ea0435947b58ef498d1ee32f394
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Descripción
Sumario:Objetivo: Determinar as principais dificuldades enfrentadas por farmacêuticos brasileiros para exercerem suas atribuições clínicas. Metodologia: Trata-se de um estudo exploratório realizado a partir de um painel de especialistas, utilizando a técnica Delphi adaptada em duas rodadas, com 50 farmacêuticos brasileiros membros de Grupos de Pesquisa em Farmácia Clínica, que tem contato direto com o paciente. Na primeira rodada, os participantes listaram dificuldades para exercer atribuições clínicas. Dois avaliadores independentes categorizaram estas dificuldades sendo medido o coeficiente Kappa para medir o grau de concordância. Um terceiro avaliador intervinha em valores menores que 0,40. Na segunda rodada, a categorização foi enviada aos participantes, que realizaram priorização por pontos. Partindo da soma das priorizações determinou-se a priorização das dificuldades de todo o grupo. Resultados: 44 farmacêuticos clínicos participaram do estudo, sendo 72,7% do sexo feminino e com tempo de experiência atuando como farmacêutico clínico de 70,18 (±53,7) meses. A região Centro-Oeste não teve participantes.Obteve- se um elenco de 116 respostas, em que os dois avaliadores categorizaram em 12 dificuldades não obtendo concordância em apenas uma delas (única com k < 0,40). As três dificuldades priorizadas como mais importantes estão relacionadas com a formação profissional. As principais dificuldades levantadas pelos participantes indicam que a educação farmacêutica está diretamente envolvida na execução dos serviços clínicos. Uma reforma educacional, tanto nos cursos de graduação como pós-graduação, se faz necessária paraa mudança no cenário no país.