Análise empírica do endividamento externo brasileiro em moeda
O objetivo deste trabalho é analisar os determinantes do endividamento externo do Brasil. Adicionalmente, procura-se avaliar as relações existentes entre a política monetária e a dívida externa. As estimativas são feitas para o período de 1974 a 1982, de forma global e também desagregadas entre os...
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Formato: | article |
Lenguaje: | EN PT |
Publicado: |
Universidade de São Paulo
1989
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Materias: | |
Acceso en línea: | https://doaj.org/article/bd2a13d4bd0543a2a6baafcc7ef647a2 |
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Sumario: | O objetivo deste trabalho é analisar os determinantes do endividamento externo do Brasil. Adicionalmente, procura-se avaliar as relações existentes entre a política monetária e a dívida externa. As estimativas são feitas para o período
de 1974 a 1982, de forma global e também desagregadas entre os setores privado e público. O modelo utilizado é do tipo portfolio e consiste na adaptação do modelo de Kouri e Porter &s particularidades da economia brasileira. Constato-se que a mobilidade de capitals entre o Brasil e o exterior foi menos do que perfeita. Os fluxos de capitals neutralizaram apenas parcialmente a política monetária, dando margem & formulação de uma política monetária relativamente independente. Verificou-se que o endividamento externo total em moeda mantém uma relação estatisticamente significativa com a taxa de juros interna e com o custo esperado das operações de crédito externo. Relações semelhantes se verificam para o endividamento extemo do setor privado e do setor público. Assim, podemos conduir que estímulos de mercado são relevantes nas decisões dos dois setores quanto à escolha entre empréstimos internos ou externos para o fi nanciamento de suas atividades.
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