Fisioterapia Complexa Descongestiva Associada a Terapias de Compressão no Tratamento do Linfedema Secundário ao Câncer de Mama: uma Revisão Sistemática

Introdução: O câncer de mama é a neoplasia mais incidente na população feminina, sendo o linfedema de membro superior a complicação mais frequente no pós-operatório de mastectomia. Objetivo: Verificar a eficácia da fisioterapia complexa descongestiva associada ao uso de kinesiotape, enfaixamento co...

Descripción completa

Guardado en:
Detalles Bibliográficos
Autores principales: Suiane Weimer Cendron, Luciana Laureano Paiva, Caroline Darski, Cássia Colla
Formato: article
Lenguaje:EN
PT
Publicado: Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA) 2015
Materias:
Acceso en línea:https://doaj.org/article/bf31921801e9403f8403c4f7d3d9cf13
Etiquetas: Agregar Etiqueta
Sin Etiquetas, Sea el primero en etiquetar este registro!
Descripción
Sumario:Introdução: O câncer de mama é a neoplasia mais incidente na população feminina, sendo o linfedema de membro superior a complicação mais frequente no pós-operatório de mastectomia. Objetivo: Verificar a eficácia da fisioterapia complexa descongestiva associada ao uso de kinesiotape, enfaixamento compressivo e compressão pneumática no tratamento do linfedema secundário ao câncer de mama. Método: Revisão sistemática, cujas bases de dados consultadas foram: MEDLINE, PEDro, Cochrane CENTRAL, EMBASE, Periódicos Capes, Cinahl e Scholar Google. As palavras-chave foram: “kinesiotape”, “bandage”, “drainage”, “mastectomy”, “lymphedema”, “physioterapy”, “physical therapy”, “compressive bandaging”, “pneumatic compression”. Resultados: Foram selecionados dez ensaios clínicos randomizados. Foi possível verificar que a compressão pneumática reduz os níveis de volume de linfedema quando associada à fisioterapia complexa descongestiva. O enfaixamento compressivo se mostra eficaz na redução do linfedema; porém muitas vezes é abandonado pelas pacientes pelo desconforto que causa. A kinesiotape surge como uma alternativa terapêutica para pacientes que não se adaptaram ao enfaixamento; porém, os artigos que abordam essa temática são em sua maioria estudos de casos e, por isso, se tornam insuficientes para confirmar sua eficácia. Conclusão: Essa revisão sistemática mostrou-se relevante na medida em que permitiu verificar os efeitos de cada uma das técnicas no tratamento do linfedema pós-mastectomia. No entanto, os estudos clínicos randomizados ainda se mostram escassos, principalmente no que se refere ao uso da kinesiotape. Por essa razão, não há como estabelecer qual técnica é mais eficaz na redução do linfedema e na manutenção dos níveis de redução conquistados durante a fisioterapia complexa descongestiva.