Significado dos Cuidados Paliativos para a Qualidade da Sobrevivência do Paciente Oncológico

Introdução: Os avanços e as melhorias no diagnóstico e tratamento do câncer têm proporcionado, no Brasil e no mundo, o aumento do número de sobreviventes. Embora promissor, o aumento de sobreviventes resulta em mais pessoas convivendo com os efeitos crônicos e tardios do câncer e seus tratamentos,...

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Detalles Bibliográficos
Autores principales: Cinthia Pereira Silva, Antonio Tadeu Cheriff dos Santos, Rildo Pereira da Silva, Joecy Dias de Andrade, Liz Maria de Almeida
Formato: article
Lenguaje:EN
PT
Publicado: Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA) 2016
Materias:
Acceso en línea:https://doaj.org/article/bf912364ffdb4803bd44a17d700128be
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Sumario:Introdução: Os avanços e as melhorias no diagnóstico e tratamento do câncer têm proporcionado, no Brasil e no mundo, o aumento do número de sobreviventes. Embora promissor, o aumento de sobreviventes resulta em mais pessoas convivendo com os efeitos crônicos e tardios do câncer e seus tratamentos, requerendo uma nova reflexão acerca dos impactos sociais, da formação de políticas públicas e dos modelos assistenciais voltados para a oferta de cuidados paliativos em oncologia. Objetivo: Compreender as relações de interdependência e complementaridade entre a aplicação do conceito de paliação e qualidade da sobrevivência do paciente oncológico, na perspectiva da equipe multidisciplinar. Método: Pesquisa qualitativa com base na hermenêutica dialética, realizada em hospital de referência em oncologia no Rio de Janeiro, com participação de nove profissionais de saúde integrantes da equipe multiprofissional, com dados produzidos em dois grupos focais, entre julho e agosto de 2015. Resultados: Quatro amplas categorias empíricas foram identificadas: noção de sobrevivência em oncologia; sobrevivência, paliação e linha de cuidados em oncologia; paliação e qualidade da sobrevivência em oncologia; e sobrevivência e avaliação do modelo de paliação institucional. Conclusão: As necessidades de paliação dos sobreviventes ao câncer demandam políticas específicas de controle de câncer que envolvam a formação de um modelo de planejamento de assistência orientado por uma definição de sobrevivência mais ampliada, fundada em estudos acerca das necessidades físicas, emocionais, econômicas e sociais desse crescente grupo.