A mulher do calendário
Consideramos que as pesquisas sobre multimodalidade ganham cada vez mais espaço dentro dos estudos linguísticos, de modo que os aspectos imagéticos são essenciais para a construção dos significados, na qual a imagem atua como elemento semiótico cada vez mais relevante. Neste artigo, analisamos as r...
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Universidade Federal de Santa Catarina
2021
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Consideramos que as pesquisas sobre multimodalidade ganham cada vez mais espaço dentro dos estudos linguísticos, de modo que os aspectos imagéticos são essenciais para a construção dos significados, na qual a imagem atua como elemento semiótico cada vez mais relevante. Neste artigo, analisamos as relações multimodais envolvidas na constituição dos sentidos veiculados pela construção e propagação de estereótipos femininos em edições do calendário Campari. Para isso, amostras de imagens de três edições do calendário de 2015, 2016 e 2017, são analisadas. Nas análises, focalizamos as relações multimodais utilizando os preceitos da Teoria da Multimodalidade (KRESS; VAN LEEUWEN, 2001; KRESS, 2010) e explorando as categorias da Gramática do Design Visual (KRESS; VAN LEEUWEN, 2006). Os resultados revelaram que as relações multimodais carregam uma representação feminina aparentemente menos estereotipada dentro da mídia, criando superficialmente a imagem de que há um desligamento de alguns padrões hegemônicos impostos à mulher. Contudo, um olhar mais profundo revelou que a mulher continua sendo representada como algo objetificado e submisso tanto ao leitor quanto a outros participantes representados na imagem, revelando que mudanças profundas nos estereótipos divulgados pela mídia e pelo gênero calendário feminino ainda precisam ser adotadas para que imagens de igualdade entre os gêneros sejam realmente incorporadas pela publicidade.
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