Guerreiros ramos e a autopoiese: um anúncio do paradigma sistêmico
A teoria da autopoiese compartilha com a biocibernética os seguintes princípios: a) pensar sobre o pensar; b) aprender como se aprende; c) conhecer como se conhece. Apresentando traços desse novo paradigma, surgiu no Brasil, em 1981, a obra intitulada A nova ciência das organizações, de autoria de...
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Formato: | article |
Lenguaje: | PT |
Publicado: |
Universidade de Santa Cruz do Sul
2008
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Acceso en línea: | https://doaj.org/article/c07eceea306e495a957ca9c3d7d35e7b |
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Sumario: | A teoria da autopoiese compartilha com a biocibernética os seguintes princípios: a) pensar sobre o pensar; b) aprender como se aprende; c) conhecer como se conhece. Apresentando traços desse novo paradigma, surgiu no Brasil, em 1981, a obra intitulada A nova ciência das organizações, de autoria de Guerreiro Ramos, negro, sociólogo e um dos expoentes da denominada inteligência brasileira. O livro propõe uma "reconceituação da riqueza das nações" - o que, por certo, consiste em uma crítica da teoria econômica de Adam Smith - por intermédio dos pressupostos organizacionais que postula. Guerreiro Ramos assinala, assim, que a ciência é compreendida como uma atividade que exige, sobretudo, equilíbrio entre razão e intuição. Nesses termos, ao propor um paradigma sistêmico, o sociólogo se integra a um movimento intelectual que contesta os fundamentos da ciência moderna e que, no campo jurídico, tem na obra de Luhmann e Teubner um referencial acerca da visão sistêmica no direito. |
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