A mediação cultural em meio a controvérsias
Desde o caso Queermuseu, a expectativa de que a tarefa dos programas educativos fosse corrigir a “incompreensão do público” relativamente à arte moderna ou contemporânea foi significativamente questionada. Ocorre que diferentes públicos, baseando-se em valores quase sempre alheios aos pressupostos...
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Formato: | article |
Lenguaje: | PT |
Publicado: |
Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC)
2019
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Acceso en línea: | https://doaj.org/article/c11fde6881b1426fab02e1d8f8924bc8 |
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Sumario: | Desde o caso Queermuseu, a expectativa de que a tarefa dos programas educativos fosse corrigir a “incompreensão do público” relativamente à arte moderna ou contemporânea foi significativamente questionada. Ocorre que diferentes públicos, baseando-se em valores quase sempre alheios aos pressupostos e debates do mundo da arte, têm se manifestado contrariamente à realização de determinadas exposições e trabalhos de arte, com uma veemência e repercussão inauditas. Qual deve ser então o papel da mediação diante dessas rejeições? Neste artigo, recorremos à metodologia proposta por Nathalie Heinich (2010) para uma sociologia dos valores, qual seja, a de “um bom uso da neutralidade”, para propor uma reformulação das atribuições e maneiras de fazer da mediação cultural no âmbito da educação em exposições de arte e espaços museais; uma que leve em conta seus aspectos investigativo, documentário, pós-crítico e propriamente político.
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