Insuficiência Cardíaca no Paciente Oncológico: Preditores de Risco

Com o avanço das novas terapias em oncologia, um número considerável de pacientes sobreviventes ao câncer permanece em atendimento em nossas unidades de saúde, em razão dos efeitos deletérios desses tratamentos ao miocárdio. Descritos como cardiotoxicidade (CDTX), esses efeitos são considerados qua...

Descripción completa

Guardado en:
Detalles Bibliográficos
Autores principales: Tatiana Abelin, Marcos Jose Pereira Renni
Formato: article
Lenguaje:EN
PT
Publicado: Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA) 2020
Materias:
Acceso en línea:https://doaj.org/article/c255272fd50445b88656021f7ccdf97e
Etiquetas: Agregar Etiqueta
Sin Etiquetas, Sea el primero en etiquetar este registro!
Descripción
Sumario:Com o avanço das novas terapias em oncologia, um número considerável de pacientes sobreviventes ao câncer permanece em atendimento em nossas unidades de saúde, em razão dos efeitos deletérios desses tratamentos ao miocárdio. Descritos como cardiotoxicidade (CDTX), esses efeitos são considerados quando ocorre uma queda da Fração de Ejeção (FE) pelo ecocardiograma (ECOTT) em mais de 10%.  As terapias utilizadas podem promover insuficiencia cardíaca (IC), hipertensão arterial, arritmias ou outros mecanismos cardiotóxicos ainda não completamente compreendidos.  Muito tem sido estudado e discutido a respeito, no intuito de identificar biomarcadores preditores desse dano miocárdico, bem como novas terapias que permitam não só tratar aqueles indivíduos acometidos, como também que o paciente permaneça em condições de submeter-se ao seu tratamento oncológico. Do mesmo modo, ainda não existe um escore de risco específico e universal que possa predizer com maior confiabilidade os pacientes mais suscetíveis ao desenvolvimento de IC secundária ao uso de quimioterápicos, apesar dos esforços das diversas sociedades envolvidas com a Cardio-Oncologia. Avanços tecnológicos viabilizaram a utilização do exame de ECOTT, incluindo os parâmetros de deformidade miocárdica por meio do strain 2D, que permite uma avaliação mais precoce do dano miocárdico, comparado ao exame convencional. Precisa-se de um “escore de risco” específico para predizer a CDTX capaz de detectar lesões subclínicas passíveis de intervenção e que permita reverter esse dano cardíaco em uma fase mais inicial.