Ozonioterapia para o Tratamento de Osteonecrose em Mandíbula Induzida pela Radioterapia Associada com Bisfosfonato: Relato de Caso

Introdução: A inibição da atividade osteoclástica, associada a diversas modalidades de tratamento utilizadas em pacientes com câncer de cabeça e pescoço, torna o osso incapaz de responder aos processos de reparo relacionados a traumas fisiológicos ou a infecção, e pode resultar em necrose óssea. O...

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Detalles Bibliográficos
Autores principales: Cleidiana Celi Bonfim Oliveira, Juliana Borges de Lima Dantas, Danilo de Paula Oliveira Borges, Gabriela Botelho Martins, Alena Ribeiro Alves Peixoto Medrado, Júlia Vianna Neri Andrade Reis, Antônio Márcio Teixeira Marchionni
Formato: article
Lenguaje:EN
PT
Publicado: Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA) 2021
Materias:
Acceso en línea:https://doaj.org/article/c29345445eab4dea98ba1aad67cdcd63
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Sumario:Introdução: A inibição da atividade osteoclástica, associada a diversas modalidades de tratamento utilizadas em pacientes com câncer de cabeça e pescoço, torna o osso incapaz de responder aos processos de reparo relacionados a traumas fisiológicos ou a infecção, e pode resultar em necrose óssea. O presente estudo tem como objetivo relatar um caso clínico de osteonecrose em mandíbula como consequência do uso de bisfosfonato associado a quimioterapia e a radioterapia para tratamento de câncer de mama com metástase para mandíbula, tendo suas sequelas controladas por meio do uso da ozonioterapia. Relato do caso: Paciente do sexo feminino, 73 anos, com história de carcinoma ductal infiltrante de mama com metástase óssea em mandíbula, a qual foi submetida ao tratamento de quimioterapia e radioterapia em região de cabeça e pescoço; três anos depois, foi diagnosticada com osteonecrose da hemimandíbula direita com exposição completa para a cavidade bucal e infecção crônica, supurativa e persistente. Foi realizada terapia adjuvante com aplicação de ozônio nas fistulas cutâneas e no remanescente ósseo exposto e necrosado, além do desbridamento dos sequestros ósseos em duas etapas cirúrgicas. Paciente encontra-se em acompanhamento há 1 ano, sem sintomatologia associada. Conclusão: Observou-se que a ozonioterapia, em razão da sua ação antibacteriana e cicatrizante, foi um importante agente terapêutico para a melhora da qualidade de vida da paciente.