Abolição gradual e a dinâmica da emancipação dos escravos em Cuba, 1868-86
Analisa-se o processo gradual de transição do sistema escravista em Cuba, entre 1868-86. De início, discute-se a rebelião de 1868, quando pequenos proprietários chegaram a libertar seus próprios escravos para que lutassem no exército insurgente. Em seguida, discute-se a aprovação da Lei Moret, de 1...
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Formato: | article |
Lenguaje: | EN PT |
Publicado: |
Universidade de São Paulo
1987
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Acceso en línea: | https://doaj.org/article/c3e07f595505456e8d71469cffb319d1 |
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Sumario: | Analisa-se o processo gradual de transição do sistema escravista em Cuba, entre 1868-86. De início, discute-se a rebelião de 1868, quando pequenos proprietários chegaram a libertar seus próprios escravos para que lutassem no exército insurgente. Em seguida, discute-se a aprovação da Lei Moret, de 1870, que libertava as crianças nascidas a partir
de 1868 e os escravos acima de sessenta anos. Com a adoção do patronato, em 1880, introduziu-se na legislação o pagamento de pequenos salários aos escravos, agora chamados patrocinados, que tinham o direito a sua autocompra.
O fim dos castigos corporais em 1883 e o término do patronato, com a consequente abolição da escravatura, em 1886, sao os últimos passos desta transição, que desmontou pega por pega a estrutura legal da escravidão. Analisando-se a dinâmica social deste processo, indica-se que, embora os senhores estivessem nominalmente preparados para a emancipação gradual, muitos tentaram reter boa parte da ordem escravista. No entanto, devido aos desafios por parte de insurgentes, escravos e patrocinados, a legislação não pode refrear as pressões por mudanças mais rápidas.
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