Medicamentos via sonda: perfil prático em um hospital terciário de ensino
Objetivo: Conhecer as fragilidades envolvidas na prescrição, dispensação e administração de medicamentos via sonda, bem como propor e desenvolver estratégias para minimizar os riscos relacionados a esta atividade. Métodos: Estudo observacional descritivo, realizado em diferentes etapas: 1) análise d...
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Formato: | article |
Lenguaje: | EN PT |
Publicado: |
Sociedade Brasileira de Farmácia Hospitalar e Serviços de Saúde
2019
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Materias: | |
Acceso en línea: | https://doaj.org/article/c4228eb8aa5f45d8b5ea408ae2be6885 |
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Sumario: | Objetivo: Conhecer as fragilidades envolvidas na prescrição, dispensação e administração de medicamentos via sonda, bem como propor e desenvolver estratégias para minimizar os riscos relacionados a esta atividade. Métodos: Estudo observacional descritivo, realizado em diferentes etapas: 1) análise dos medicamentos sólidos orais padronizados no hospital; 2) avaliação das prescrições com medicamentos via sonda e, 3) realização de entrevista com profissionais da farmácia e da equipe de enfermagem para identificar o perfil da prática de dispensação e administração de medicamentos por esta via. Resultados: Foram identificados 207 medicamentos sólidos orais padronizados, dos quais, 71 não podem ser via sonda. De 590 prescrições médicas avaliadas, 117 continham pelo menos um medicamento a ser administrado por esta via, para 42 pacientes distintos. Um total de 483 doses foram prescritas de 68 medicamentos diferentes, sendo que 78,16% eram medicamentos na forma sólida. A entrevista realizada com as equipes de farmácia e de enfermagem demonstrou a falta de treinamento, as constantes dúvidas e, a falta de materiais de consulta para a execução segura e eficaz da farmacoterapia via sonda. A partir disso, foram desenvolvidas e sugeridas estratégias para melhorar esta prática. Conclusão: O estudo evidenciou que existem muitas dúvidas e fragilidades em relação à administração de medicamentos via sonda. Baseado nisso, medidas como a inserção da análise de prescrições por farmacêuticos, a interação multidisciplinar e a elaboração de materiais para padronizar condutas se fazem necessárias para promover o uso racional de medicamentos por essa via, garantindo a segurança e a eficácia da farmacoterapia dos pacientes.
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