Qualidade de Vida de Pacientes Oncológicos em Cuidados Paliativos Domiciliares e Desafios da Prática Médica diante da Finitude da Vida
Introdução: Os cuidados paliativos (CP) despontam como importante abordagem terapêutica diante do avanço do câncer. Objetivo: Identificar os fatores que interferem na qualidade de vida (QV) de pacientes em CP domiciliares e discutir questões relacionadas à prática médica no cuidado em saúde. Método...
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Formato: | article |
Lenguaje: | EN PT |
Publicado: |
Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA)
2020
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Materias: | |
Acceso en línea: | https://doaj.org/article/c5aa45d5c6214449842188beff5a1c19 |
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Sumario: | Introdução: Os cuidados paliativos (CP) despontam como importante abordagem terapêutica diante do avanço do câncer. Objetivo: Identificar os fatores que interferem na qualidade de vida (QV) de pacientes em CP domiciliares e discutir questões relacionadas à prática médica no cuidado em saúde. Método: Pesquisa quanti-qualitativa, transversal e descritiva, com participação de nove pacientes em acompanhamento domiciliar no Hospital Ophir Loyola (HOL), e utilização do Palliative Outcome Scale (POS), do Questionário de Perfil Pessoal do Paciente e do Questionário de Qualidade de Vida. Resultados: Todos os participantes foram diagnosticados há mais de um ano e estavam em CP há mais de seis meses, sendo que a maioria já havia realizado diferentes modalidades terapêuticas, destacando-se a quimioterapia. O principal local de tumor primário foi a mama e, entre os sintomas físicos apresentados, a presença de dor foi relatada pela maioria dos participantes. Categorias analíticas emergiram do tema QV, sendo a manutenção da saúde, o convívio familiar, o equilíbrio financeiro, a importância da fé e a esperança, a realização de atividades cotidianas e laborais e a manutenção da autonomia identificadas como variáveis que interferem positivamente na QV. As dificuldades socioeconômicas foram associadas a piores desempenhos no POS. Todos apresentaram uma avaliação positiva do trabalho desenvolvido pela equipe de CP. Conclusão: Agravos clínicos e sociais, com destaque para a dor e as limitações econômicas, são fatores que interferem na QV dos pacientes em atendimento domiciliar. Apesar dos avanços alcançados, a medicina ainda necessita priorizar a terminalidade da vida como parte indissociável da formação e prática médica.
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