Imprensa versus Opinião Pública: o Câncer na Capa de Cinco Jornais Brasileiros
Introdução: O câncer é uma das doenças mais temidas da atualidade. Pesquisa realizada pelo Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva mostrou que o brasileiro associa câncer à dor e a sofrimento. A Organização Mundial da Saúde afirma que as chances de cura são elevadas, se houver um d...
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Formato: | article |
Lenguaje: | EN PT |
Publicado: |
Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA)
2019
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Materias: | |
Acceso en línea: | https://doaj.org/article/c9bbb972d19940d38847e2de1c1efb51 |
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Sumario: | Introdução: O câncer é uma das doenças mais temidas da atualidade. Pesquisa realizada pelo Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva mostrou que o brasileiro associa câncer à dor e a sofrimento. A Organização Mundial da Saúde afirma que as chances de cura são elevadas, se houver um diagnóstico precoce. Nesse sentido, a imprensa pode desempenhar um papel importante, pois contribui na formação de opiniões e atitudes. Objetivo: Este trabalho objetiva investigar como cinco jornais do Brasil divulgam a temática “câncer” em suas primeiras páginas. Método: Esta é uma pesquisa de caráter descritivo-exploratória e foi desenvolvida apoiada no paradigma quanti-qualitativo. Foram analisadas 45 notícias que contêm o termo câncer e apresentam chamadas na primeira página de cinco jornais brasileiros, entre janeiro e julho de 2010. Essas reportagens foram agrupadas em referência mínima e foco em câncer. Desenvolveu-se uma avaliação de caráter otimista/neutro/pessimista do câncer em todas as reportagens estudadas, a partir do estudo de palavras-chave. Resultados: 17,77% das reportagens apresentavam caráter otimista, 66,66% eram neutras e 15,55%, negativas. Das reportagens que fazem referência mínima à doença, 81,5% têm caráter neutro ou otimista; e, entre aquelas sobre câncer, 88% têm caráter neutro ou otimista. Conclusão: A maior parte dessas reportagens possui um enfoque que contrasta com a visão negativa predominante na população. Políticas de saúde pública devem estar atreladas a uma cobertura pela imprensa mais ampla e regular sobre a doença.
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