A escola fechou. E agora? Discutindo as práticas pedagógicas em Matemática em tempos de COVID-19

A pandemia de COVID-19 que atingiu a sociedade em escala global em 2020 promoveu mudanças drásticas em comportamentos e formas de vida, associadas sobretudo ao distanciamento social, adotado como política pública de enfrentamento ao problema. Em função do distanciamento social, instituições pública...

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Detalles Bibliográficos
Autores principales: Ana Carolina Carius, Thiago Leite Cabrera Pereira da Rosa
Formato: article
Lenguaje:PT
Publicado: Universidade do Estado de Santa Catarina 2021
Materias:
L
Acceso en línea:https://doaj.org/article/ca41d4b3e2aa40cf9bd02df42aa71431
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Descripción
Sumario:A pandemia de COVID-19 que atingiu a sociedade em escala global em 2020 promoveu mudanças drásticas em comportamentos e formas de vida, associadas sobretudo ao distanciamento social, adotado como política pública de enfrentamento ao problema. Em função do distanciamento social, instituições públicas e privadas de ensino adotaram práticas pedagógicas mediadas por tecnologias, a fim de minimizar os efeitos do fechamento das escolas. Nesse contexto, o presente trabalho discute, a partir de um estudo de caso, as práticas pedagógicas adotadas pelos professores de matemática do ensino médio da rede estadual de educação do Rio de Janeiro, envolvendo alunas de uma escola estadual da rede e a professora de matemática destas. Considerando a legislação que amparou as decisões da rede estadual sobre a oferta das aulas mediadas por tecnologias, realizaram-se entrevistas com os atores envolvidos a fim de verificar a percepção destes sobre as atividades docentes e discentes durante a vigência desse regime extraordinário. Pode-se concluir, a partir da análise das entrevistas e de material obtido no site e nas redes sociais da Secretaria Estadual de Educação do Rio de Janeiro, que as diferentes práticas pedagógicas mediadas por tecnologia realizadas nesse contexto resultaram benéficas, mas em geral insatisfatórias, em função de dificuldades para docentes e discentes ligadas ao acesso, à escassez de recursos e a limitações da formação prévia. Por fim, a questão que se coloca é quanto à validação das atividades mediadas por tecnologias como horas letivas, apesar da precariedade das práticas pedagógicas em matemática apontadas pelo estudo de caso.