Fisioterapia nas Principais Disfunções Sexuais Pós-Tratamento do Câncer do Colo do Útero: Revisão Bibliográfica

Um importante problema de saúde publica e o numero considerável de casos de câncer do colo do útero. O tratamento dessa neoplasia pode provocar alterações cervicovaginais e no comportamento sexual. Assim, o objetivo deste estudo foi identificar as principais disfunções sexuais pós-tratamento do cân...

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Detalles Bibliográficos
Autores principales: Juliana Franceschini, Andrea Scarlato, Michele C. Cisi
Formato: article
Lenguaje:EN
PT
Publicado: Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA) 2010
Materias:
Acceso en línea:https://doaj.org/article/cac0701f92cf44198c51893a982e9799
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Descripción
Sumario:Um importante problema de saúde publica e o numero considerável de casos de câncer do colo do útero. O tratamento dessa neoplasia pode provocar alterações cervicovaginais e no comportamento sexual. Assim, o objetivo deste estudo foi identificar as principais disfunções sexuais pós-tratamento do câncer do colo uterino e verificar as intervenções da fisioterapia nas mesmas, através de uma revisão bibliográfica narrativa. Foram encontrados artigos científicos nos idiomas inglês, português e espanhol, nas bases de dados SciELO , PubMed, Lilacs e Cochrane, no período de 2000 a 2010. No cruzamento das palavras-chave, foram encontrados 109 artigos; destes, 17 foram selecionados, já que preenchiam os critérios de inclusão. Sete foram excluídos de acordo com os critérios de exclusão, restando dez artigos inclusos. As principais disfunções sexuais decorrentes do tratamento do câncer do colo do útero identificadas foram: desejo hipoativo, anorgasmia, diminuição da excitação, dispareunia e vaginismo; e as complicações: estenose e atrofia vaginal, diminuição da lubrificação e sensibilidade. Os recursos mais citados foram o uso de dilatadores vaginais e digitopressão para o tratamento da estenose vaginal; e a eletroestimulação funcional, a cinesioterapia da musculatura do assoalho pélvico e a terapia manual para anorgasmia, vaginismo e dispareunia. Dessa forma, a atuação da fisioterapia nas disfunções sexuais apresenta-se como um importante recurso e traz resultados positivos. Contudo, são necessários estudos que demonstrem os benefícios da aplicação dos recursos fisioterapêuticos diretamente em pacientes portadoras de disfunção sexual devido a neoplasia do colo do útero.