Tendências e Projeções da Mortalidade pelos Cânceres Específicos ao Gênero no Brasil
Introdução: Os canceres que acometem os órgãos genitais masculinos e femininos, em conjunto com o câncer de mama, são responsáveis por 20% dos óbitos por câncer no mundo. Objetivos: Analisar as tendências e projetar a mortalidade por esses canceres ate o ano de 2030, para o Brasil e regiões. Materi...
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Formato: | article |
Lenguaje: | EN PT |
Publicado: |
Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA)
2015
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Materias: | |
Acceso en línea: | https://doaj.org/article/cae6f829346e4f3e9a417f2527f7944b |
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Sumario: | Introdução: Os canceres que acometem os órgãos genitais masculinos e femininos, em conjunto com o câncer de mama, são responsáveis por 20% dos óbitos por câncer no mundo. Objetivos: Analisar as tendências e projetar a mortalidade por esses canceres ate o ano de 2030, para o Brasil e regiões. Material e métodos: Estudo de base populacional que analisou os óbitos ocorridos de 1996 a 2010, decorrentes dos canceres de colo do útero, corpo do útero, mama feminina, ovários, vulva, vagina, próstata, pênis e testículos, registrados no Sistema de Informação sobre Mortalidade. Foi aplicada a regressão pelo método Joinpoint utilizando taxas padronizadas por idade para estimar o Annual Percentage Change e o Average Annual Percentage Change; as projeções foram calculadas no programa Nordpred, inscrito no programa R. Resultados: A mortalidade pelos canceres de pênis (APC=1,5% IC95% 0,7;2,3 p<0,05), testículos (APC=1,6% IC95% 0,5;2,8 p<0,05) e ovários (APC=0,8% IC95% 0,1; 1,5 p<0,05) mostrou tendência de aumento; enquanto os canceres de mama (APC=0,4% IC95% -0,2;1,0 p=0,2) e de próstata (AAPC=1,1% IC95% -0,2; 2,4 p=0,1) apresentaram tendência de estabilidade; e, para o câncer de colo do útero, a tendência foi de redução (APC=-1,7% IC95%-2,2; -1,1 p<0,05). A tendência e de redução da mortalidade nas regiões Sul e Sudeste e aumento nas regiões Norte e Nordeste, tendência que seguira ate o ano 2030. Conclusão: Existe uma marcante desigualdade na distribuição da mortalidade pelos canceres genitais no Brasil, e, em 2030, as regiões mais pobres do pais responderão pelas maiores taxas de mortalidade por esses canceres.
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