Perfil das prescrições de antimicrobianos em regime off- label para crianças em hospital universitário

Objetivo: Descrever o perfil de prescrição de antimicrobianos em regime off-label na população pediátrica de um Hospital Universitário, identificando os subgrupos terapêuticos, as indicações, as posologias mais frequentes bem como a faixa etária dos pacientes envolvidos. Metodologia: Estudo descr...

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Detalles Bibliográficos
Autores principales: MAÍSA CAVALCANTI PEREIRA, SIMONE SANTOS BEZERRA
Formato: article
Lenguaje:EN
PT
Publicado: Sociedade Brasileira de Farmácia Hospitalar e Serviços de Saúde 2019
Materias:
Acceso en línea:https://doaj.org/article/cbf12971e50a474bb2694dea43628ec3
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Descripción
Sumario:Objetivo: Descrever o perfil de prescrição de antimicrobianos em regime off-label na população pediátrica de um Hospital Universitário, identificando os subgrupos terapêuticos, as indicações, as posologias mais frequentes bem como a faixa etária dos pacientes envolvidos. Metodologia: Estudo descritivo, quantitativo e retrospectivo das prescrições médicas da unidade de internação pediátrica do hospital, utilizando a técnica de pesquisa documental. Os dados foram coletados de 246 controles de prescrição de antimicrobianos (formulários específicos da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar) do período de janeiro a dezembro de 2008. Foi utilizado um formulário elaborado pelos pesquisadores para coleta das variáveis estudadas. Os fármacos identificados foram classificados de acordo com o Sistema Anatômico e Terapêutico Químico. Para identificar o regime off-label, consultou-se o bulário on line da Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resultados: Tratando-se de prescrição de antimicrobianos em regime off-label, a frequência do uso foi de 13,5%, considerando-se indicação e posologia pediátricas não autorizadas na bula. Contudo, considerando-se os usos em termos diferentes do recomendado nas bulas, incluindo dose, a frequência atingiu 35%. A maior freqüência de uso off-label foi encontrada para lactentes. A subclasse terapêutica mais prescrita foi a das cefalosporinas. Conclusão: No Brasil, as pesquisas envolvendo prescrição de medicamentos para pacientes pediátricos ainda são incipientes. Assim, destaca-se a necessidade de estudos adicionais que possam melhorar o uso racional de medicamentos em pediatria.