A classe feita corpo: pertencimento e discriminaçãosocial emInferno provisório, de Luiz Ruffato

EmInferno provisório, Luiz Ruffato confere centralidade à caracterização física desuas personagens migrantes e marginalizadas. A incorporação das estruturassociais dá-se a ver tanto nahexiscorporal, que guarda equivalências com oscondicionamentos históricos do portador, qua...

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Detalles Bibliográficos
Autor principal: Gabriel Estides Delgado
Formato: article
Lenguaje:ES
PT
Publicado: Universidade de Brasília 2015
Materias:
Acceso en línea:https://doaj.org/article/cc93c0220b904647ba50c0c4b502399c
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Sumario:EmInferno provisório, Luiz Ruffato confere centralidade à caracterização física desuas personagens migrantes e marginalizadas. A incorporação das estruturassociais dá-se a ver tanto nahexiscorporal, que guarda equivalências com oscondicionamentos históricos do portador, quanto no universo de objetosconsumidos, que funcionam como índices das condições (e relações)de classefiguradas pelo escritor mineiro. Amplificada a importância dos desejos deascensão social e poder de consumo das personagens, seus corpos apresentam-se como espaços saturados de poder simbólico e linguagem. Para esta análise,foram escolhidas, como narrativas representativas dos demais momentos dapoética deInferno provisório, histórias dos dois últimos livros (volumes IV e V)da série literária–O livro das impossibilidadeseDomingos sem Deus.