A dança como alma da brasilidade
Sentir o mundo é uma outra maneira de pensá-lo, transformando o sensível em inteligível. Partindo de um acontecimento que mobilizou a opinião pública em 1913- apresentação da dança do maxixe, em Paris- o artigo analisa o processo de invenção de um acontecimento na imprensa, envolvendo atores sociai...
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Formato: | article |
Lenguaje: | EN FR PT |
Publicado: |
Centre de Recherches sur les Mondes Américains
2007
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Materias: | |
Acceso en línea: | https://doaj.org/article/ccca8cf028fa42158c47c60b8bf3a3c3 |
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Sumario: | Sentir o mundo é uma outra maneira de pensá-lo, transformando o sensível em inteligível. Partindo de um acontecimento que mobilizou a opinião pública em 1913- apresentação da dança do maxixe, em Paris- o artigo analisa o processo de invenção de um acontecimento na imprensa, envolvendo atores sociais e a dramatização da nacionalidade. Inspirando-se nos referenciais de uma cultura sensível, enfatiza a dimensão corpórea da brasilidade, através de Mário de Andrade, Olavo Bilac e Raul Pederneiras. Discute a relação entre as cidades do Rio de Janeiro e Paris como resultado de uma trama complexa de valores combinando espelhamentos, pertencimentos culturais e démarches criativas. Inspirando-se na dinâmica da vida ordinária, focaliza a narrativa de Maria Lina, dançarina-atriz, e a narrativa que sobre ela se construiu na imprensa brasileira, mostrando como se efetuou a articulação das vozes singulares com a expressão coletiva da opinião. |
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